Carmen admite que há grande pressão para que concorra a prefeita em 2020

A deputada federal Carmen Zanotto chamou a imprensa para fazer um balanço de suas atividades na Câmara dos Deputados e conversar a respeito das demandas. Por conta da sua atuação em várias frentes, especialmente ligadas à saúde ela tem estado presentes em muitos locais e reconhecida como uma deputada muito atuante.

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Ela falou sobre a expectativa para este mandato e das dificuldades que o presidente Bolsonaro terá para aprovar a reforma da previdência, sobretudo. Indagada da sua disposição de concorrer à prefeitura, Carmen não descartou a possibilidade, mas não se mostrou muito empenhada nisso.

A grande verdade é que ela sabe que acaba sendo muito mais útil a Lages como deputada do que administrando o município. Confessa que a pressão para que isso aconteça é grande. Se virá disputar a sucessão de Ceron interrompendo o mandato pela metade é algo que não está na sua agenda neste momento. Especialmente sendo a única serrana na Câmara federal.

Das pautas da região nesta legislatura, Carmen pretende trabalhar especialmente na concessão da BR 282 que está precisando de melhorias, incluindo sua duplicação. Hoje ela atua no sentido de reverter a medida do governo Temer de cortar os recursos para as rodovias.

No caso da BR 282, Já foi descartada a possibilidade de ser incluída no mesmo pacote de privatização da BR 470. Portanto é preciso um trabalho firme de nossos representantes para que a proposta seja viabilizada.

Só em emendas, ela designou cerca de R$ 60 milhões para a região e R$ 35 milhões para Lages até agora. Sendo que recentemente repassou R$ 3 milhões apenas para as cirurgias eletivas. Só neste ano repassou R$ 8,8 milhões somente para Lages. É um volume significativo de recursos que se perderia se não tivéssemos um deputado federal.

 

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Conversando sobre a estrutura de atendimento à saúde em Lages, lembrou que em todas as unidades hoje conta com médico e ela já está trabalhando as alternativas para melhorar e avançar no serviço de radioterapia. Admite que não será fácil colocar a nova ala do Hospital Tereza Ramos em funcionamento, isso porque não se conhece qual a política que será adotada pelo próximo governo e ainda não foi definido o sistema de gestão se os funcionários serão contratados ou os serviços serão terceirizados.

Só isso já deverá consumir tempo e discussões. Entende que a administração municipal deve também se envolver no processo, mas acredita que mesmo com a desativação da ADR, o governo deverá manter aqui pelo menos duas gerências: da Saúde e da Educação.

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