Na madrugada de 23 de janeiro de 2023, um homem foi morto com uma facada nas costas em um posto de combustíveis localizado no bairro Coral, em Lages, durante uma briga. O suspeito de cometer o crime se entregou à Polícia na semana seguinte.
Agora, mais de dois anos depois, ele foi julgado pelo Tribunal do Júri com base na denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima.
A sessão aconteceu no Fórum de Lages e foi aberta ao público. Os Promotores de Justiça Felipe Luz e Bruna Amanda Ascher Razera conduziram a acusação, apresentando as evidências do crime.
Após ouvirem os depoimentos das testemunhas, o interrogatório do réu e os debates entre os Promotores de Justiça e os advogados de defesa, os jurados decidiram pela condenação. O autor do crime foi sentenciado a 12 anos de reclusão em regime inicial fechado e não poderá recorrer em liberdade. Ele foi reconduzido ao Presídio Regional de Lages assim que o julgamento terminou para cumprir a pena.
O Promotor de Justiça Felipe Luz diz que “a condenação reflete o compromisso do Ministério Público de Santa Catarina em garantir justiça e combater a violência na nossa sociedade”. Já a Promotora Bruna Amanda Ascher Razera diz que “a Instituição continuará trabalhando para que os crimes contra a vida não fiquem impunes”.
Falam das leis no Brasil, mas hoje vejo que muito dos problemas é a lerdeza da justiça.
Meu caro Ricardo, sou advogado não militante e os ritos processuais são assim mesmo, não há como abreviar as demandas. Existe passos a serem seguidos e isso demora e faz com que os processos tenham um motivo temporal para serem resolvidos. A sociedade cria conflitos em sua escalada evolutiva e o Direito vai tentando regrar estes conflitos. Abraços.