Upiara Boschi analisa o futuro político de cinco prefeitos sem mandato em SC

 

Reeleitos em 2020 e sem direito a renovar os mandatos, cinco prefeitos de grandes cidades catarinenses se preparam para deixar o cargo na virada do ano: Mario Hildebrandt (PL), de Blumenau; Volnei Morastoni (MDB), de Itajaí; Clésio Salvaro (PSD), de Criciúma; Antonio Ceron (PSD), de Lages; e Fabrício Oliveira (PL), de Balneário Camboriú.

O futuro de Mario Hildebrandt foi desenhado no início de 2024, quando acertou a filiação ao PL do governador Jorginho Mello: é cotado para assumir a Secretaria Estadual de Proteção e Defesa Civil,
Aos 74 anos e enfrentando problemas de saúde ao longo do atual  mandato, Volnei Morastoni (MDB) não deve disputar mais eleições.
Clésio Salvaro (PSD) mostrou força política e a popularidade que tem em Criciúma. Encerra seu terceiro mandato é peça importante do PSD na construção da pré-candidatura do prefeito reeleito de Chapecó, João Rodrigues, ao governo do Estado.
Aos 79 anos, Antonio Ceron deve encerrar a carreira política iniciada nos anos 1980, que teve como pontos altos três mandatos na Assembleia Legislativa, cargos de secretário estadual de três governadores (Esperidião Amin, Luiz Henrique da Silveira e Raimundo Colombo) e os dois mandatos na prefeitura de Lages.
Para manter visibilidade e pavimentar um novo mandato em 2026, Fabrício Oliveira teria como caminho natural uma vaga no secretariado de Jorginho Mello – a Secretaria de Turismo seria uma opção.

Deixe um comentário