A maior expectativa cerca as convenções dos dois maiores partidos do Estado em número de filiados: MDB e PP. No MDB, a divisão interna entre lançar Antídio Lunelli para concorrer ao governo ou apoiar o governador Carlos Moisés resistiu até a pré-campanha e precisará ser decidida na convenção. O partido também escolherá o candidato a senador. Dois nomes estão na disputa: Celso Maldaner e Rogério Peninha Mendonça. O ex-governador Paulo Afonso Vieira, que também concorria à vaga, pediu a retirada do nome. A reunião dos emedebistas no sábado (23) ocorre a partir das 9h, na Assembleia Legislativa (Alesc), em Florianópolis.

No Progressistas, a tendência é de confirmar a pré-candidatura do senador Esperidião Amin ao governo do Estado. O partido mantinha conversas com o PL, o que poderia resultar em um apoio à candidatura de Jorginho Mello ou no apoio do partido com indicação de vice na chapa liderada por Amin. Esta semana, no entanto, o PL divulgou nota informando que “concluiu as conversas” com o PP. Com isso, e com a possível adesão do MDB, rival histórico, ao projeto de Moisés, o partido caminha para confirmar a candidatura de Amin. As vagas de vice e Senado ficarão em aberto para o partido oferecer em composições com outras legendas após a convenção. O PP faz convenção também no sábado, às 9h, na Hard Rock Arena.

Outra definição esperada que deve se concretizar nas convenções dos próximos dias é a da frente de esquerda. O PT anunciou na semana passada que Décio Lima será o candidato do grupo a governador. Dário Berger e o PSB ainda mantinham o discurso de interesse na candidatura ao governo, mas nesta quinta-feira o senador admitiu em nota do partido a disposição para concorrer à reeleção ao Senado. Com isso, apenas o nome do vice passa a continuar como incógnita na chapa. Segundo o colunista da NSC Ânderson Silva, a vaga pode ficar com Ângela Albino, do PCdoB, Marcilei Vignatti, do PSB, ou Jorge Boeira, do PDT, que ainda cogita deixar a chapa caso Dário vá ao Senado.

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