Repercutiu na mídia estadual a declaração de alguns prefeitos do MDB criticando o governador Carlos Moises. Disseram, entre outras coisas que a “equipe é fraca e sem talento. Governador não sabe o rumo de nosso Estado. Não é estadista. É só um bombeiro aposentado e acredita ser cantor”. “Não temos um governo que se preocupe com as pessoas. Está faltando saúde, asfalto, cultura, esporte, cultura educação e, especialmente, planejamento no atual governo. Está sobrando discurso e conversa fiada.” Falam da falta de atenção e de canal de comunicação do governo estadual com os prefeitos na análise e solução de seus mais graves problemas municipais.
Vemos que o governador Carlos Moisés não terá um ano fácil: servidores reclamando, especialmente da área da segurança a falta de reposição salarial; foi criticado pelo acumulo salarial e enfrenta um pedido de impeachment na Assembleia.
Para piorar, ele e a vice-governadora estão de lados opostos. Moisés não dispõe da “manha” política para transitar neste campo e é sabido que os adversários vão se aproveitar disso para desacreditá-lo.
É certo que há problemas, que cá entre nós nem são tão novos assim. Não foram gerados nesta administração. Temos de admitir. E de ora em diante será ainda pior.
Não pouparão críticas a ele e a equipe, lhe atribuindo todas as mazelas do governo mesmo aquelas geradas por administrações anteriores, como da transferência da regional de Saúde para Joaçaba. Isso já era decisão anterior a Moisés.
Particularmente entendo que o governo teve avanços significativos e pesquisas já realizadas comprovam que a maioria dos eleitores aprova as mudanças feitas. É preciso cuidado ao querer desacreditar uma administração que está inovando em questões essenciais. Queixas pontuais sempre existiram.
Obviamente que precisam ser corrigidos certos percursos e priorizar outras questões, mas na política a negociação tem de ser feita por via diplomática porque cada região tem suas prioridades e necessidades.
Temos de saber separar o que é discurso político eleitoreiro, das queixas e cobranças legítimas da população que não podem ser caladas. Ao meu ver, os discursos destes emedebistas são eleitoreiros.
Moisés antecipando um desgaste maior, não seguiu a cartilha de Bolsonaro, mas mandou para a Assembléia uma reforma previdenciária estadual fascista, quer dizer possui duas caras para qualquer oportunidade que apareça. A equipe é fraquíssima, pode-se constatar isso, casa civil, saúde, educação, fechou o Badesc em Lages e parece que não sabe aonde Lages se localiza. Os que criticavam Colombo estão ficando quietos.