Em Lages, diariamente, são coletadas, em média, 120 toneladas de lixo, e três mil toneladas por mês.
O valor da coleta é de R$ 174 por tonelada e no aterro sanitário é de R$ 85 por tonelada. Medidas de redução de resíduos podem refletir na expansão da vida útil do aterro, que atualmente é de mais 20 anos. Sua área não está sendo utilizada na totalidade, se for poderá ter a vida útil duplicada. Hoje em dia são 40 hectares de área no aterro – 400 mil metros quadrados.
Do total de lixo gerado em Lages, em torno de 40% são matéria orgânica, que quando decompostos são produtores de chorume (líquido) e gás (metano), substância tóxica, nociva à camada de ozônio, porém, que recebe destinação e controle adequados no aterro. Cerca de 30% são plásticos, papeis, vidros, entre outros materiais. Existem três tipos de resíduos: Inerte (cacos de telha, pedaços de concreto), classe I (considerado perigoso, como latas com restos de tinta) e classe II (materiais que se decompõem). Da construção civil, 15% dos rejeitos podem seguir para o aterro, o restante (85%) devem ser processados e voltar ao consumo e uso.
Fotos: Greik Pacheco