“A Festa do Pinhão nunca mais vai sair daqui”, disse o governador Jorginho na abertura da Festa do Pinhão, nesta sexta-feira. Ele até fez referência a timidez em que aconteceu a abertura última edição do evento em que aconteceu no parque Conta Dinheiro.
Fez questão de se referir à prefeita Carmen como a “Dama de Ferro”, conforme disse o presidente da Amures, prefeito de Bom Jardim da Serra, Pedro Ostetto, durante seu pronunciamento, tomando emprestado a alcunha da ex-primeira ministra britânica, Margaret Thatcher.
Foi um momento de muitos elogios à prefeita por ter tido a coragem de assumir este novo modelo de festa, e ao governador que trouxe um cheque de R$ 2 milhões para ajudar a custear a festa. O deputado Lucas Neves se empolgou no discurso e com voz inflamada lembrou que o governador Jorginho “nunca veio a Lages de mãos vazias”.
Só foi sentida a ausência do deputado Marcius Machado, mas segundo ele, estava em Florianópolis “e não consegui chegar a tempo no evento”
A prefeita Carmen chorou por várias vezes, emocionada que ficou com as referências feitas a ela, a ponto de até trocar o nome da viúva do criador da Festa do Pinhão, Araci Paim, a chamando de “Dona Araci”.
Também chamou atenção o discurso da secretária de Turismo de SC, Catiane Seif, que enpolgada e saltitante, rasgou elogios ao governador Jorginho, agradecida por integrar a equipe de governo.
Outra falta foi do vice..
O ajJ, deve estar dando risada de tristeza.
Perdeu o bonde…
Quanto ao Márcio, até de Oi bom nem estar .
A festa tenho certeza que não sai mais já está Administração tenho certeza que sim 🙌🏻
Esses nossos políticos são uma verdadeira piada, se ao menos fosse engraçada. É inacreditável a capacidade que têm de transformar gestão pública em espetáculo de mau gosto. E o povo lageano? Segue firme, entre uma dança tradicional e uma linguiça tropeira, aplaudindo de pé mais um ato do eterno teatro do absurdo.
Viva o pão e circo! Que se multipliquem os shows, os fogos e as selfies sorridentes com chapéus campeiros. Enquanto isso, as prioridades seguem enterradas sob o tapete da cultura do interior: saúde precária, educação esquecida, infraestrutura em ruínas. Mas tudo bem, está chegando mais uma Festa do Pinhão, e como manda a tradição, o povo santitante vai se iludir com música, bebida e promessas que evaporam com a fumaça do churrasco.
É cômico. Ou seria trágico? Talvez os dois. Porque em Lages, o que falta de vergonha sobra em discurso. E o espetáculo continua.
Essa do Turismo bateu todos os records de puxa saquismo ensandecido. Mas essa é a qualidade da turma.