Até agora, os prefeitos apenas sabem que haverá a disponibilidade dos R$ 500 milhões através do Fundam, mas desconhecem quanto caberá a cada um.
Nem têm conhecimento de como ficam em relação a parte que tocam aos deputados fazerem a distribuição.
Dos R$ 500 milhões, apenas R$ 120 milhões caberão à indicação dos 40 deputados. Os R$ 380 restantes ficam a critério do governador Colombo.
Portanto os municípios não ficam inteiramente dependentes de um parlamentar para pôr a mão na grana. Mas podem receber uma parcela mais gorda somadas as duas vias de acesso ao cofre.
É preciso esclarecer que o número de habitantes é determinante para o volume liberado. Há um escalonamento, entre o mínimo de R$ 700 mil ao máximo de R$ 3 milhões.
Restrições para uso do dinheiro
Não podem usar para compra de terreno ou concluir obra já iniciada ou para iniciar obra ou ainda para reforma. “O dinheiro só pode ser usado em no máximo dois projetos e esses tem de ter inicio,meio e fim,” explicam os técnicos.
E não pode ser usado para construção de centros administrativos e outras edificações que não estejam voltadas ao benefício da população.
Tem de ter resultado social. Diante disso, embora os projetos devam estar já contratados até abril do ano que vem, a maior dos prefeitos ainda não sabem onde serão aplicados.
Prefeitos ainda não sabem onde aplicarão

O prefeito de Bocaina do Sul, Luiz Carlos Schmuler, que em princípio deveria ficar na faixa dos R$ 700 mil prevê que poderá chegar a R$ 900 mil. Na lista dos projetos estariam a construção da arena de remates do parque de exposições e a pavimentação de ruas.

O prefeito de Correia Pinto, Vânio Fosters precisava adquirir uma área industrial, mas como não será possível, vai estudar quais projetos terá prioridade.

O prefeito de Otacílio Costa, Luiz Carlos Xavier também não decidiu se vai investir na construção da terceira ponte, ligando Igaras ao bairro Fátima ou na pavimentação da avenida Olinkraft, no bairro Santa Catarina.
Projeto da terceira ponte em Otacílio Costa
Como Correia Pinto esse município deve ficar na faixa dos que levarão R$ 1,4 milhão do Fundo dos Municípios. Só para o projeto da terceira ponte serão necessários R$ 366 mil (Klabin se compromete a pagar a metade), e a construção deve consumir os R$ 7 milhões (inclui-se ai a pavimentação de mais 1,3 km e mais o aterro que se fará necessário.
Já a pavimentação da avenida Olinkraft a previsão de custo dos 1,5 km de extensão é de R$ 1,5 milhão.
Cota de Lages está definida: R$ 10 milhões

Nos R$ 500 milhões do Fundo dos Municípios. Lages deverá receber R$ 10 milhões. Quem garante é o prefeito Elizeu Mattos que esteve conversando com o governador Raimundo Colombo e esse lhe assegurou que o valor destinado a Lages sai de sua cota pessoal.
O governo do Estado também deve assumir a pavimentação de mais algumas ruas de Lages, dentro de um projeto que deverá ser anunciado nos próximos dias.