O Colégio Industrial (Escola Básica Lages) tem 50 anos e em todo esse tempo nunca sofreu uma reforma, entanto há outras unidades do estado, em Lages, que passaram por duas ou três. Não se discute a necessidade de melhorias, basta olhar a parte externa e conhecer os problemas internos.
Finalmente, no ano passado ele entrou na lista das prioridades do governo do estado. As obras eram para iniciar no final do ano passado e já estamos quase no final de 2013 e nada! possui problemas nas instalações elétricas, hidráulicas e infiltrações que não pode esperar e até acredito que se a Defesa Civil fosse fazer uma vistoria iria interditar o colégio.
Para se ter uma ideia, todas as unidades estaduais receberam aparelhos de ar-condicionado. Lá no Industrial estão instalados, mas não foram ligados e, nem serão, pois a rede não comporta tal a precariedade. As infiltrações são tão sérias que há salas que já estão interditadas.
Se a reforma dessa escola não for prioritária, então não sei quais seriam. O interessante é que a reforma foi comunicada a quatro ventos e até agora não houve sequer uma explicação para justificar a demora.
Lá existem dois colégios em um. Há a Escola Básica Lages e o Cedup, com administrações próprias. Totalizam 1.600 alunos. Não se justifica a divisão feita.
Mudaram até o nome de uma escola que era referência no estado pela qualidade de seu ensino. O Colégio Industrial competia com as duas maiores instituições de ensino particular da cidade. Lá estudaram a elite da cidade.
O próprio secretário Regional, Gabriel Ribeiro foi aluno do Industrial. Anualmente verificávamos filas para as matrículas. Pais passavam dias acampados no colégio para isso. Embora a qualidade de ensino continue, tanto que foi a única de Lages a ficar qualificada no Enem. Deveria ser dado um prêmio a quem teve a brilhante ideia de alterar toda a estrutura administrativa do colégio. Foi a partir daí que começaram os problemas