Problemas no estudo anterior exigem que se repense o trânsito de Lages

 

 

A respeito do comentário da coluna de ontem sobre o trânsito, o secretário de Segurança e Ordem Pública, coronel Paulo Dellajustina observou que a intenção é fazer certo, por essa razão é que foi à Florianópolis nos departamentos de Trânsito da Ufsc e Udesc visando buscar uma equipe de competência para fazer o estudo do trânsito de Lages, sem o que não é possível executar nenhuma mudança.

Quanto ao meu questionamento relativo ao aproveitamento do estuda da Profuzzy, Dellajustina observou que a primeira coisa que fizeram foi buscar tais estudos para analise e avaliação, mas descobriu-se que o Tribunal de Contas tinha indeferido o projeto porque não tinha assinatura de um engenheiro de trânsito.

 

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“Aqui em Lages não temos nenhum engenheiro de trânsito e por essa razão fomos à universidade federal e a Udesc”, explicou o secretário, entendendo que ao fazer novas alterações não poderá se cometer o mesmo erro da administração anterior.

 

Técnicos estarão amanhã em Lages

 

Amanhã estará em Lages uma equipe de engenheiros da Udesc que também analisará o projeto da Profuzzy, para ver é possível aproveitar alguma coisa, ou será necessário fazer um reestudo. Entre as falhas apontadas pelo tribunal, segundo Dellajustina, além da falta de um profissional credenciado está a de que o projeto não atendeu a resolução 336, do Conselho Nacional do Trânsito – Contran.

Essa resolução trata da proibição a utilização de tachas e tachões, transversalmente em vias públicas, como sonorizadores ou redutores de velocidade. Ai entra a dificuldade que a prefeitura encontrou na elaboração do edital para a implantação das lombadas eletrônicas que por três vezes foi barrado pelo TCE.

Ele lembra que nenhuma alteração do trânsito pode ser feita sem projeto, tanto que recentemente foi encomendado um deles para a implantação de sinalização completa em toda a cidade, tanto vertical quanto horizontal.

 

“Nossa preocupação é fazer, e fazer bem!”, disse o secretário, observando que há normas específicas que precisam ser observadas na questão do trânsito e que hoje estão sendo ignoradas, por exemplo, na própria sinalização horizontal ora existente.

 

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