Estudo não prevê fechamento da Escola Itinerante, mas a sua readequação

 

 

O prefeito encomendou estudo objetivando um levantamento detalhado da Escola Itinerante e esse fato gerou especulação quanto a intenção da atual administração.

Professores que atuam nessa escola estão informando aos pais dos alunos que o objetivo é desativar o sistema de atendimento ao aluno do interior, implantado ainda no governo Paulo Duarte. Contudo, o prefeito Elizeu Mattos garantiu que não é esse o objetivo.

Ele encomendou o estudo visando readequar o sistema. Garante que  não pode deixar como está porque seu custo é muito alto: cada aluno da itinerante custa ao município  R$ 15 mil ao ano. Muito mais do que se pagássemos a matrícula deste aluno em uma escola particular”, justificou. 

São gastos R$ 3,5 milhões para atender apenas 240 estudantes. Desses 240 alunos, exatamente a metade estão no ensino médio. Há ainda outra questão que deve ser considerada ao fazer a análise dos custos, é de que conforme as diretrizes da educação, cabe ao município o ensino fundamental, ficando para a rede estadual o ensino médio.

 

Dentro dessa divisão de responsabilidade, caberia até a possibilidade de convênio para compartilhar custos. O objetivo do prefeito é reduzir gastos onde for possível fazê-lo sem que haja perda da qualidade dos serviços prestados.

Se for mais viável há até a possibilidade de se criar núcleos no interior. Esse estudo encomendado é que apontará também as alternativas. Há professores da escola itinerante que ganham R$ 12 mil, visto que além do salário normal, têm o direito de 50% de acréscimo em seus vencimentos. Por essa razão, temem possíveis mudanças.

 

Bolsas foram limitadas a R$ 500,00

 

Por conta da redução dos gastos, também já alterou o processo de distribuição de bolsas. Até aqui os gastos com bolsas atingiam R$ 2,5 milhões por ano.

Pelas novas normas só tem direito a elas os efetivos e fica limitado a R$ 500,00 por pessoa. Segundo a administração isso se fez necessário também por exigências legais, pois poderia ter problemas na aprovação das contas pelo TCE.

“Havia casos em que o funcionários recebia com a bolsa o dobro do salário”,citou o prefeito Elizeu. Outros critérios também foram estabelecidos, entre os quais a exigência de que a bolsa só é concedida para cursos em áreas afins da atividade que exerce o servidor.

 

 

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