Conferência discutiu a cidade

 

 

Foi realizada sábado a Conferência Municipal das Cidades que reuniu estudantes, lideranças comunitárias, vereadores e representantes de vários segmentos da sociedade. 

 

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O evento é uma determinação do governo federal, através do Ministério das Cidades, para colher as demandas dos municípios. “A cada dois anos o Ministério das Cidades faz essa reciclagem das prioridades a partir da participação popular. Precisamos criar um Fórum de discussões em Lages, e que isso não se esgote aqui, mas seja um processo permanente”, diz o secretário do Planejamento, Jorge Raineski.

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Fotos: Toninho Vieira

 

Segundo o coordenador do evento em Lages, Rafael Carneiro,  “aproveitamos esse momento importantíssimo para discutir questões da cidade e levá-las ao máximo à sociedade, ou seja, o que as pessoas pensam sobre a cidade, o que elas esperam e o que imaginam para o futuro”, explica.

 

Destaque para a acessibilidade

 

A Conferência em Lages contou com um convidado especial. Mário César da Silveira, um dos maiores especialistas sobre acessibilidade do país. O arquiteto joinvilense já ministrou mais de 600 palestras sobre o assunto.

 

Segundo Mário, “a calçada é o primeiro quisito para a acessibilidade”. Ele destacou, por exemplo, a dificuldade para um cego andar em Lages. Além da falta de calçadas em muitos locais, muitas delas são irregulares e ainda que esse piso táteis utilizado para orientação dos deficientes visuais.  A casos em que esse piso se choca com um poste.

  “Muitas vezes o muro é uma referência melhor do que o piso”, diz ele.

 

O arquiteto chamou atenção para o fato de que não se pode pensar apenas nos deficientes visuais ou cadeirantes, mas também nos velhos. A velhice provoca perdas funcionais e ele fez questão de lembrar que a população está envelhecendo. No Brasil já existe 30 mil pessoas com mais de 100 anos e a prevcisão é de que em 10 anos serão um milhão.

 

Qual é a denominação correta?

Mário informou que não é correto referir-se ao cego como Portador de Deficiência Visual ou Portador de Necessidades Especiais.

O correto é: Deficiente Visual …deficiente auditivo…deficiente físico, etc…

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