Ideli: “a presidenta já me disse que estou fazendo falta no Congresso”

 

 

Quando esteve em Lages para a solenidade de lançamento da ordem de serviço para as obras de saneamento básico do Araucária, a ministra Ideli Salvatti observou que se o PT não tiver candidatura própria para o governo em SC estará com o PMDB onde quer que ele esteja. 

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O que circula nos bastidores da política estadual hoje aponta para a ampliação da polialiança, que poderia perder o PSDB, mas ganharia o PT e até o PP, numa quase unanimidade em favor da reeleição de Colombo.

Para Ideli, hoje essa possibilidade é mais remota. Não confirmou a informação que já teria acertado com Colombo o apoio a reeleição e a garantia de sua volta ao Senado para preencher a única vaga disponível nessa própria eleição.

É verdade que ela disse que seu futuro político “à Dilma pertence”, mas também citou que a presidente já manifestou por algumas vezes que “estou fazendo falta no Congresso”, para citar as próprias palavras de Ideli. Também confirma o esforço do PSD para que o PT integre o governo. 

“Em SC, o mais provável é uma aliança com o PMDB”, disse a ministra, acreditando na dificuldade do PSD manter os peemedebistas na aliança. Deixa claro que seu compromisso é com o PMDB, com quem é parceiro no governo federal de primeira hora. Saindo na tangente, Ideli não quer, nesse momento, um confronto com o partido, que nos encontros regionais tem tirado a proposição de candidatura própria ao governo. Quer aguardar a convenção do partido. O futuro do PT nas eleições vai depender de quem se eleger para presidir o partido em SC: se Cláudio Vignatti ou Paulo Eccel.

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