Muitos candidatos, mas poucas chances de vitória

Até agora muito se falou dos candidatos à majoritária na disputa eleitoral em SC. Mas em se tratando das eleições proporcionais há um batalhão de candidatos que ganha as ruas a partir do dia 16, data em que marca o início da campanha.

Só para deputado federal são 252 candidatos (para 16 vagas da bancada catarinense na Câmara dos Deputados) e para estadual outros 433 candidatos para 40 vagas na Assembleia Legislativa.

Parte dos partidos, entre eles o PT, não fará coligação na proporcional, mas há outras coligações como de Gelson Merísio que os candidatos sairão em bloco. O PSD, PP, PSC, PRB, SD, PCdoB, PPL, Podemos, PRP, PHS e PV terão 72 candidatos federal e 172 a estadual.

 

O MDB se coligará com o PR a federal (PR só indicará Nelson Goetten, de Rio do Sul) com 17 candidatos. A estadual só estará coligado com o PSDB com uma lista de 58 nomes (26 tucanos). Para deputado federal o PSDB fará coligação com o PPS, o DC e o PTB. Significa dizer que ai estará Carmen Zanotto (PPS) em busca de sua reeleição.

Obviamente que não iria se coligar na proporcional com o MDB, uma vez que este partido tem muitos candidatos que superam os 100 mil votos.

Na última eleição Mauro Mariani fez 195 mil votos enquanto Rogério Peninha fez 137 mil. É certo que ambos não estarão nesta disputa, mas estão ai Valdir Colatto, Celso Maldaner e Ronaldo Benedet que vão a reeleição. É bom lembrar que Edinho Bez que ficou como primeiro suplente, fez 102 mil votos e, mesmo assim não conseguiu garantir uma cadeira. Isso porque o MDB só fez cinco cadeiras na Câmara dos Deputados e outros tiveram uma votação maior.

Certamente que nesta coligação, Carmen Zanotto não teria chance, o que é diferente se coligando com os tucanos. O PSDB conseguiu duas cadeiras na eleição passada e a primeira delas foi ocupada por Marco Tebaldi que fez 135 mil votos e a segunda por Geovânia de Sá que fez apenas 52 mil votos, menos do que Carmen Zanotto, com 78 mil votos.  Portanto, Carmen tem chances nesta composição. Para o candidato do PT, Dan Ferreira, cujo partido sai com chapa pura, não há a mínima chance. Na última eleição o PT fez apenas duas cadeiras a federal e os eleitos – Pedro Uczai e Décio Lima –superaram os 110 mil sufrágios. Décio Lima não estará nesta disputa, mas há outros nomes fortes como Carlitos Merss e Cláudio Vignatti. Quanto a Juliano Polese (PP) há incerteza até mesmo se vai concorrer.

Mas se isso acontecer, de fato, as dificuldades são notórias. Para se ter uma ideia, na última eleição o partido garantiu apenas duas cadeiras e uma delas foi ocupada por Esperidião Amin que fez 229 mil votos e o segundo, Jorge Boeira, com 123 mil. Nenhum deles deve concorrer agora, mas há candidatos com maior potencial nesta coligação de doze partidos em que está inserido.

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