Ao comentar os constantes roubos verificados em escolas como na última semana, na Escola Belizário Ramos, o gerente da Rede Estadual de Ensino, Humberto de Oliveira observou que o estado não está mais contratando vigilantes por causa do custo elevado que isso representa.
Com 300 unidades escolares no estado, se cada uma tivesse um vigilante, a folha de pagamentos ficaria muito alta na avaliação da Secretaria Estadual de Educação. Optou-se então por aumentar a vigilância colocando mais câmeras de videomonitoramento nas unidades, nas áreas interna e externa e a ampliação dos sistemas de alarmes. Isto é, a contratação de empresas de vigilância.
Na maioria dos casos, garante Humberto, tem resolvido, embora de quando em vez acabem ocorrendo os roubos como no caso citado. Como são espaços públicos, alguns se sentem no direito, inclusive de pichar e depredar. Como tem contrato com empresa de vigilância, quando comprovado que foram causados por agentes externos, a escola é ressarcida dos prejuízos. O gerente de educação disse, em entrevista a uma rádio local, que está agora sendo feito um levantamento em cada escola para ver se o sistema eletrônico está sendo suficiente ou deve ser ampliado. Há ainda uma nova parceria com a Polícia Militar que poderá reforçar a segurança nas escolas, no entendimento de seus idealizadores.
Inicialmente o projeto Escola Mais Segura está sendo aplicado em 11 escolas – do município e estaduais – e consiste na aproximação da polícia, escola e comunidade. Sendo que esta última recebe dicas de segurança e orientação.
Parte-se da premissa de que todos os roubos, depredações e pichações acabam tendo como protagonistas pessoas da própria comunidade. Dificilmente alguém de um outro bairro ou mesmo cidade deixa o local onde vive para se deslocar a diferentes bairros para depredar ou roubar uma escola. Este projeto está ainda em sua fase experimental e como trabalha a conscientização pela preservação e conservação da escola do bairro, seus efeitos não são tão imediatos.
Ouvi queixas com relação a contratação de empresas de vigilância. Ocorre que a empresa contratada é de Florianópolis. Então se precisa de socorro a empresa tem de acionar os policiais da capitral.