Dona Neusa de Oliveira, fundadora e presidente da Casa de Apoio Colibri informou hoje que com o dinheiro do convênio com a prefeitura – sustado em função do Marco Regulatório – eram pagos parte dos salários dos funcionários. Com a perda de tais recursos está complicada a manutenção da casa:
"Nós trabalhamos para manter a casa, mas precisamos algum recurso fixo, já que o que arrecadamos vem de doações e voluntariado, que nem sempre resulta numa mesma quantia e não sabemos se será suficiente para cobrir nossas despesas. Esperamos que, em breve, consigamos encontrar uma forma de celebrar novos convênios. Estamos preparadas para elaborar projetos com esse fim."
Criada há 14 anos em Lages, a Casa de Apoio Colibri atende 35 pacientes de câncer por mês. São pessoas vindas de várias cidades da Serra Catarinense e também de outros municípios do Estado.
A Casa tem uma despesa mensal de, aproximadamente, R$ 12 mil, sendo que quase 50% desse valor refere-se ao pagamento da folha de três funcionários.
Como a casa se mantém?
Com os recursos de convênio, doações e o trabalha das volutárias que produzem artesanato cujo venda reverte para a casa, além de um brechó abertos todas as tardes de quartas-feiras e quintas-feiras, na própria sede da entidade.
Outra fonte de renda são os dois eventos promovidos pela equipe de voluntárias: um jantar beneficente, sempre promovido no mês de junho; e um café colonial com bazar, que acontece no mês de novembro.
A Casa de Apoio Colibri está pedindo ajuda
Quem quiser contribuir, pode fazê-lo por meio de doações em dinheiro, doações de roupas para serem vendidas no brechó, comprando no brechó e participando dos eventos promovidos pela instituição.
A Casa de Apoio Colibri fica na Avenida Belisário Ramos, Bairro Copacabana, em Lages e o telefone de contato é o (49)3227-0799.
Fotos e informações: Cláudia Pavão