Direção da ONG apresenta a nova
face da Samt
A direção da Samt reuniu os representantes dos bairros, ontem, para mostrar o trabalho que desenvolve hoje e explicar as mudanças pelas quais a instituição passou.
Membros da Secretaria de Assistência Social estiveram também lá para explicar as mudanças
250 mil pães por mês
Além dos cursos do projeto Ciranda que envolve mulheres de todos os bairros na produção de artesanato, gerando renda às famílias. (Esses produtos vão para as feiras e são comercializados na Casa do Artesão) Há ainda os cursos para formação de costureiras industrial e de padaria. A padaria da Samt, além de formar padeiros produz todo o pão consumido pelas escolas municipais e demais instituições beneficentes do município. Produz uma média de 250 mil pães/mês.
Além disso, é responsável pelo Área Azul. E agora inicia o Projeto Com…Viver, promovendo a interaão comunitária de idosos abrigados em casas asilares, atendendo uma política federal.
A presidente, Rosa Abou Hatem explicou aos presidentes de Associações dos Moradores a transformação pela qual passou a instituição, uma exigência para que permanecesse funcionando.
Funções foram sendo absorvidas pelas políticas públicas
Quando foi fundada, tinha a finalidade de capacitar os jovens para o mercado do trabalho. Ocorre que as novas políticas governamentais – Estatuto do Menor e Adolescentes – acabaram impedindo a maioria das ações. Depois vieram outros programas do governo que também canalizaram para eles as demais funções que a Samt desenvolvia, como o Pronatec e outros. Para continuar sobrevivendo à instituição teria de se reinventar.
Presidentes das associações, como Naco, do Vila Nova, puderem opinar, discutir e sugerir ações
Samt não é um órgão da prefeitura
É bom que se esclareça que a Samt não é e nunca foi um órgão da prefeitura, mas em certo momento da história passou a abarcar totalmente a Secretaria da Assistência Social, absorvendo para ela um patrimônio que era da prefeitura e um quadro de funcionários enorme. Acabou também com uma enorme dívida trabalhista.
Rosa observou que das dívidas já foram pagas R$ 620 mil e outras estão sendo parceladas e negociadas.
A primeira dama, Cristiane Garcez, a vice-presidente da Samt, acompanha de perto o trabalho da Samt
Mudança do nome
Como não é mais uma Sociedade de Apoio ao Menor Trabalhador , nome original, passou agora a assumir sua condição de ONG, com a denominação de Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania, conservando apenas a identificação: Samt