Construtora abandonou a obra
incompleta
Citei o caso do projeto das casas do projeto habitacional do Bairro Bela Vista, de responsabilidade da Caixa, em que não foram entregues até hoje porque não dispõem de esgotamento sanitário.
Contudo, o superintendente regional Sul da Caixa, Robert Kennedy da Costa, informou que nesse caso específico, o problema foi com a construtora Mara kaufmann, que não executou o projeto, abandonando a obra.
Para a sua retomada, implicava a realização de nova licitação, o que já foi feito, e a nova empresa já está trabalhando no local. Robert garante que há fiscalização em todas as obras, mas não há como constatar certos problemas quando na fase de execução.
Problemas dos conjuntos da Várzea
estão sendo levantados
Cita os casos dos conjuntos habitacionais Lili e Madruguinha, da Várzea (alias, executados pela mesma construtora) em que ainda nessa semana os técnicos estiveram no local levantando todos os problemas e assegura que todos eles serão corrigidos, se não pela empresa construtora, a própria Caixa contratará outra para fazê-lo, custeado tudo.
Robert informa que é importante essa averiguação dos técnicos pois, as vezes, os problemas não são decorrentes da construção. Cita o exemplo em que um mutuário reclamou que o encanamento do banheiro estava com problemas e chegando lá “o engenheiro colocou a mão no ralo e a trouxe com um enorme tufo de cabelos”. Removido, o encanamento escoou normalmente.
TAC foi encerrada há três semanas
“Só não fizemos esse procedimento antes porque existia uma TAC – Termo de Ajuste de Conduta – do Ministério Público que só finalizou há três semanas”, explicou. Tudo o que tange aos conjuntos habitacionais construídos através da Caixa em Lages, segundo o superintendente, estão sendo analisados e “aprofundando as discussões”, diz. Reconhece que o programa Minha Casa, Minha Vida, ainda pode ser melhorado, mas já possibilitou a construção de três milhões de moradias em todo o país.
Problemas sociais do condomínio
Questionando sobre o que previa na licitação das obras do Lili e Madruguinha, da contratação de uma empresa especializada para o encaminhamento da questão social – convínio das famílias em um pesço espaço – , o superientendente informa que foi repassado parte dos recursos para a prefeitura à epoca.
Eram, salvo engano, R$ 250 mil para essa finalidade. Robert diz que não foi gasto todo o dinheiro e esse trabalho deve ser retomado.