A associação passada a limpo
Citei que seriam 17 mil o total de inscritos nos quadros da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Lages. Na realidade são 15 mil sócios. Mesmo assim, é a terceira do país em número de associados e no tamanho do patrimônio.
É a primeira do país, em volume de repasse do INSS. Do total de 15 mil, exatos 6.539 aposentados descontam o seu 1% da taxa referente à contribuição da associação, diretamente da folha do INSS. Outros 2.710 são dependentes. Portanto não pagam nenhum tipo de contribuição. E os cerca de quatro a cinco mil restantes pagam diretamente à associação.
Entre esses últimos, a taxa de inadimplência é altíssima. No mês passado apenas 1.005 fizeram o pagamento. Dentro de uma rápida projeção, havia citado ontem que a arrecadação mensal deveria chegar a R$ 120 mil.
Arrecadação mensal está em torno
de R$ 60 mil
Na realidade fica entre R$ 60 a 62 mil/ mês. O atual presidente Luiz Carlos Susin e Armindo Araldi (que hoje é funcionário da associação e candidato a presidência pela chapa da situação), fizeram questão de apresentar um balanço das contas.
Em novembro a receita foi de R$ 67.572,00 (R$ 47 mil de desconto em folha e R$ 20.134,00 de pagamento direto) e em dezembro foi de R$ 64.519,00 que, descontadas as taxas (entre elas os 12% da Feapesc , recolhimento do INSS, Imposto de Renda e o pagamento dos oito funcionários, sobram R$ 48 mil.
Desse dinheiro a Associação tira R$ 20 mil para pagar os cinco médicos e mais R$ 2.762,00 para o dentista que estão à disposição dos sócios. Mais R$ 25 mil vai para o pagamento da prestação do terreno que foi adquirido próximo a Acil, onde será construída a policlínica.
Investimento na compra de terreno
para a policlínica
O terreno já foi comprado, o projeto está pronto, faltando apenas pagar algumas prestados e até julho estará totalmente liquidado e, em setembro, inicia a construção. A ideia e disponibilizar aos sócios mais médicos, incluindo as especialidades de geriatria, genecologia, urologia e ortopedia; adquirir aparelhos modernos (ultrassonografia e eletrocardiograma) para baratear o custo dos exames e ainda oferecer serviço de fisioterapia, entre outros.
Patrimônio construído sem ajuda do
poder público
Há que se destacar, conforme ressaltou Araldi que “tudo o que a associação construiu a partir de 2007 está totalmente pago e sem nenhuma ajuda do poder público, apenas gerindo bem os recursos da própria associação”. E isso faz com que essa unidade associativista merecesse elogios da Confederação Brasileira de Associação de Aposentados, como lembra o presidente, Luiz Carlos Susin.