Questões que precisam ser esclarecidas
Recentemente a secretária de Saúde, Cristina Subtil foi questionada a respeito do fechamento dos postinhos de saúde nos finais de semana e feriados, sobrecarregando o Pronto Atendimento Tito Bianchini.
Ela respondeu que essas unidades não foram feitas para atendimento de emergência, “atuam na prevenção e com os programas de saúde”, disse. Isso me parece, não estar muito claro para a população que cobrar a instalação de uma unidade em cada bairro entendendo que estaria assim dando maior cobertura de emergência à população daquela comunidade, o que não é verdade.
Mais postos, mais despesas com manutenção
Mais postos significam mais investimentos em construção e manutenção, às vezes reduzindo a verba disponível para exames, remédios, contratação de especialista, etc. É preciso fazer essa avaliação quando se reivindica mais unidades básicas.
Serviço de emergência, só em Lages
Segundo a secretária, o que tem sobrecarregado o serviço de emergência é a vinda de pacientes de municípios vizinhos. Com exceção de Campo Belo, Anita Garibaldi, Correia Pinto e Otacílio Costa, os demais não dispõem de nenhum serviço de emergência disponível. Nem mesmo São Joaquim.
Qualquer que seja o problema deslocam para Lages e as ambulâncias ficam nesse vai-e-vem durante todo o tempo.
UPA melhorará atendimento
Para Cristina Subtil o serviço de emergência só vai melhorar quando a UPA estiver concluída no final desse ano ou início do outro. Nesse aspecto, como a própria secretária destacou, é preciso quebrar outro paradigma de que os municípios da região usufruem da estrutura de Lages sem arcarem com nenhuma responsabilidade financeira.
Como cidade polo, Lages precisa atender a população da Amures
Explicou ela que: Lages tem gestão plena nesta área e, como cidade polo, recebe do Ministério da Saúde, através do SUS para atender a população de Lages e cidades adjacentes. “O que precisa ser feito é melhorar o serviço de emergência, o que acontecerá a partir da operacionalização da UPA”, diz ela.
Uma das medidas para melhorar o atendimento é a implantação do sistema de protocolo que determina o tempo de espera para cada paciente que chega, dependendo da gravidade de seu problema, que estará sendo adotado no Pronto Atendimento.