De uma vez por todas é preciso estabelecer que a diferença entre a receita e a despesa na Festa do Pinhão é déficit e vamos parar de camuflar o resultado falando que é um investimento enquanto a oposição fala que é prejuízo.
O déficit se caracteriza por um saldo negativo. Num orçamentoo saldo negativo ocorre quando os gastos ou despesas superam a receita. A receita levantada é que não alcançou as despesas.
Em contabilidade, o prejuízo é o oposto do lucro. Ambos são saldos na conta denominada “resultados” ou “lucros e perdas”. Uma festa não visa lucro, portanto não há prejuízo.
Investimento significa a aplicação de capital em meios de produção visando o aumento da capacidade ou seja, em bens de capital. Portanto, não se aceita que o prefeito Elizeu, como economista venha dizer que é investimento.
Por mais benefícios que o evento traga para a cidade. Na apresentação dos números foi constatado que o déficit foi muito menor que o propalado pela “Bancada de Fiscalização” que apontava o valor de R$ 2,5 milhões. Foi de R$ 868.604,45.
Embora Luiz Marin e Juliano Polese argumentem que é bem mais do que o anunciado, pois os R$ 700 mil previstos, do governo federal, não vieram e nem virão, somando então R$ 1,5 milhão.
Mas independentemente de ser R$ 800 mil ou R$ 1,5 milhão, a festa nunca apresentou superávit.
O próprio Toni confessou que esse não era o resultado que ele esperava. Todos os vereadores também são unânimes ao confirmar a beleza do evento e que é imprescindível para a cidade porque levanta a auto-estima de seu povo. Mas, também é unanimidade de que precisa reduzir seu custo.
A atual administração observa que é sua intenção zerar o déficit, mas nessa primeira edição teve pouco tempo e por isso foi necessário aceitar as exigências dos artistas, sob pena de não ter nenhuma atração. O próprio prefeito Elizeu salientou que essa ainda não é a festa que ele deseja.
E Toni Duarte já adiantou que no mês que vem acontecerá um seminário para discutir mudanças. O vereador Elói Bassin foi o primeiro a apresentar sugestão, com base no que foi feito em Chapecó, com a Efapi desse ano, onde a prefeitura não pagara nada pelos shows. Uma empresa bancará em troca da bilheteria. Não me parece ser o ideal, já que a bilheteria é a maior fonte de receita. Mas é preciso discutir!
ELOGIO ao desempenho
O vereador Marião foi à tribuna para elogiar o desempenho do vice-prefeito Toni Duarte na apresentação do balanço da festa:
“Um verdadeiro artista pois quase choramos de emoção ao ouvi-lo e ver o vídeo exibindo os número da festa. Na próxima festa será um artista a menos que teremos de contratar,” disse ele.
A APRESENTAÇÃO
Realmente a apresentação foi impecável: primeiro o secretário Mateus Lunardi, falou dos números, em seguida foi exibido um vídeo que emocionou a plateia e por fim, Toni Duarte deu um banho falando com humildade a ponto de admitir todo o medo e tensão dos organizadores a cada dia do evento e pelo seu resultado.