O ponto e o contraponto

 

 

O presidente da SC Parcerias, Paulo César da Costa contestou a nota que publiquei intitulada: “Uma declaração que faz refletir”, quando citei uma declaração sua, na Acil – da empresa que pretendia iniciar com 200 funcionários, mas só conseguiu 25 nesse primeiro momento -,fazendo um contraponto com a declaração do vice-presidente da Ambev de que Lages já forneceu muitos talentos para a empresa.

Costinha esclarece que o alerta que fez aos empreendedores e autoridades “foi sobre a necessidade de investirmos na qualificação de nossa mão de obra para os empreendimentos  que se anunciam em Lages”. Não há reparos quanto ao que ele disse e a intenção com que fez. Não há duvida que “as empresas de alta e diversificadas tecnologias precisam de colaboradores devidamente preparados e precisamos oferecer essa mão de obra devidamente qualificada”.

O que eu quero reafirmar ao secretário é que esse não pode ser impedimento para uma empresa se instalar aqui. Pode até não dispor num primeiro momento dos funcionários que precisa, mas pode qualificar sua mão de obra. Costinha discorda quando digo: “temos que começar por mudar o discurso derrotista de nossos empreendedores que procuram todas as justificativas para explicar por que não fazemos“, entendendo que teci aí uma crítica dirigida ao empresário local.

Talvez não tenha me feito entender. Pois, a despeito da falta dessa mão de obra qualificada muitos têm obtido grande sucesso em seus empreendimentos e podemos citar muitos deles. Lembra aqui que a questão da qualificação da mão de obra sempre se levanta quando se trata de atrair empresas para cá.

Foi inclusive nesse contexto que a questão veio à tona e motivou o comentário. O que quis dizer é que não pode mais ser a desculpa, pois temos visto que as empresas que desejam, qualificam sua mão de obra, e se não encontram profissionais a altura de suas expectativas, os importam. Creio que o objetivo do meu comentário foi atingido: se refletiu a respeito.

 

 

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