Sexta-feira foi um dia movimentado politicamente em Lages. Pela manhã o PT abria o seminário para mostrar o jeito petista de governar, com a presença do presidente estadual José Fritsch e os dois candidatos à presidência do partido em SC: Paulo Eccel e Cláudio Vignatti. A forte neblina registrada pela manhã atrapalhou a aterrissagem do presidente Nacional, Rui Falcão, mas acabou chegando para o almoço e uma conversa com os petistas do estado.
No início da tarde foi à vez da Ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, chegar a Lages para um encontro com o prefeito Elizeu Mattos e uma visita ao parque Conta Dinheiro, na Mercoleite. No encontro do PT chama a atenção à determinação do partido pela candidatura própria ao governo e nesse contexto, o ex-deputado Cláudio Vignatti surge como o candidato em potencial. Questionado sobre a possibilidade do acordo com o PMDB e PSD vir de cima conforme está negociando o senador Luiz Henrique, Vignatti foi taxativo: “ele que cuide da candidatura de Colombo que não está bem. A Dilma não é presidenta deles”.
Vignatti disse que qualquer que seja seu futuro, o que ele jamais fará é deixar o partido, pois “tenho orgulho de ser do PT”, disse ele. Observou que hoje está fora do governo (era secretário executivo da pasta hoje ocupada pela ministra Ideli), “mas não precisa ter um salário para ter uma função política”, lembrou. Destaca que faz política por ideologia, por concepção política não por um projeto pessoal. Porque no PT os projetos são coletivos. Cita que é o único partido verdadeiramente democrático: tudo é decide no voto.
“A ministra tem a vida dela e eu tenho a minha”
Cláudio Vignatti
Ex-deputado federal do PT, ao responder sobre a indagação a respeito das relações hoje com a ministra Ideli Salvatti.