É preciso apresentar projetos de qualidade

 

 

Os 13 prefeitos da Amures que foram a Brasília na semana passada – de terça-feira a domingo -, percorrendo os gabinetes dos deputados e os ministérios, em todos os locais que passaram receberam a mesma informação: é preciso fazer projetos, pois há dinheiro disponível, confirmando o que já havia dito a ministra Ideli Salvatti.

Mas, não basta ter projetos, é também necessários ter bons projetos. E segundo o prefeito Elizeu Mattos foi exatamente isso que quis dizer quando falou que mesmo recebendo R$ 20 milhões do governo não teria como gastar nesse momento, porque não tem projetos. Não significa falta de proposta para Lages, alerta ele.

 

As queixas sobre a qualidade dos projetos, pelo visto não se limita ao âmbito de Lages, onde todas as obras em andamento tiveram de parar para revê-los. Em São José, a prefeita Adeliana Dal Pont encontro dois deles já licitados – de uma creche e da policlínica -, que simplesmente não cabiam dentro do terreno adquirido.

Em Campo Belo do Sul, segundo o padre Edilson de Souza também encontrou creches inacabadas por falta de recursos e até falta de acesso à unidade.

 

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“Em Campo Belo do Sul foi construída uma creche que simplesmente não tem acesso. Está isolada. Houve falha no projeto e quem vai arcar agora com este custo”, conta ele. Consertar o que está errado acaba sendo muito mais difícil do que fazer um novo, o padre Edilson que o diga do empenho necessário para regularizar as pendências da creche junto ao Ministério da Educação.

 

Tanto que a Amures concluiu agora um curso de capacitação para mais de 50 servidores dos 18 municípios, para a elaboração de projetos.

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