Se for fazer um encontro das propostas dos candidatos que concorrem à sucessão no governo estadual são praticamente as mesmas com pequenas variações na argumentação ou mesmo na execução. Por exemplo: os candidatos do PSL que se apresentaram ao Fórum das entidades empresariais, no último sábado, também pregam o fim das Agência de Desenvolvimento Regionais (ADRs) e reduzir o número de comissionados.
O Comandante Moisés, destacou que "as 15 ADRs custam R$ 350 milhões ao ano. A obra de terceiras faixas que estão sendo feitas nos dois lados da Via Expressa custa R$ 36 milhões. Dá para fazer 10 obras iguais a esta”, explicou. Enfatizando que também podem ser economizados salários com nomeações de servidores para os cargos técnicos.
O outro ponto em que há unanimidade é quando a defesa do pacto federativo que foi uma bandeira do falecido governador Luiz Henrique da Silveira. Tanto que o candidato ao senado pelo partido, Lucas Esmeraldino garante que fez um pedido ao candidato Jair Bolsonaro, “que se comprometeu caso seja eleito, a refazer o Pacto Federativo. Deixar mais dinheiro nas cidades, mais dinheiro no Estado e menos dinheiro na União. Ele já se comprometeu e foi na frente de 5.500 prefeito”, declarou.
Entre as pautas em comum estaria o congelamento dos impostos e o fortalecimento dos hospitais filantrópicos e a garantia do atendimento às cirurgias eletivas e melhoria do acesso à saúde. Entendo apenas que os candidatos precisam ter cuidado para não apenas dizer o que o eleitor quer ouvir e depois de eleito esquecer as promessas. Daqui para frente, até mesmo pela facilidade da obtenção das informações, estas promessas ficarão ressoando na cabeça do eleitor durante todo o mandato.
Vemos isso no caso do prefeito Antônio Ceron. Há todo o momento são exibidos vídeos de campanha através das redes sociais, em que ele aparece fazendo as promessas. Assim também sucederá com o próximo governador eleito.