Na semana passada ocorreu uma reunião dos moradores do condomínio Pedro Filomeno de Abreu com representantes do Cejusc e acompanhamento do Ministério Público para um mutirão de conciliação para a regularização das dívidas.
Além de outros problemas, o condomínio passa hoje por uma situação difícil e as dívidas só aumentam, uma vez que dos quase 300 condôminos, cerca de 129 estão em débito para com o pagamento da taxa de condomínio que hoje é de R$ 66,00/mês, segundo o que explicou a síndica Ambrósia Amaral.
O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania – Cejusc – que é uma unidades do Poder Judiciário, responsável pela realização ou gestão das sessões e audiências de conciliação e mediação é que realizou o mutirão. Em Lages o juiz Silvio Orsatto é o responsável pelo Cejusc.
Segundo o que relatou o secretário do Cejusc, Cláudio Costa, compareceram ao mutirão de conciliação 40 dos 129 condôminos e todos eles conseguiram equacionar as dívidas com o parcelamento das mesmas. Ele explica que são pessoas simples que vivem, muitas vezes da Bolsa Família, que pagam os R$ 50,00 da prestação da casa e tem ainda de pagar os R$ 66,00 de condomínio e se alimentarem. Têm dificuldades, mas também o desejo de acertar suas contas. Segundo CLáudio, são 40 casos a menos dentre aqueles que poderiam, ou certamente iriam parar no judiciário. Isto é: Dos 126 casos, pelo menos 40 foram resolvidos sem se ter de recorrer a ações que demoram e custam dinheiro para resolver.
A síndica dos condomínios Lili e Madruguinha também já procurou o Cejusc para que seja feito um mutirão de conciliação lá, onde igualmente, há muitos casos de inadimplência.