Oito pessoas foram presas ontem (16) na Operação F7, realizada por uma força-tarefa para cumprir 18 mandados de busca e apreensão. Os nomes estão sendo mantidos sob segredo de Justiça. Todos os presos são ligados à empresa desenvolvedora do software, sediada em Rio do Sul: cinco atuam diretamente na empresa e três são ligados a distribuidoras do software. Eles estão sendo interrogados pela Polícia Civil para que o inquérito seja concluído. Só após a conclusão, as informações poderão ser liberadas para que Secretaria da Fazenda e Receita Federal apurem as irregularidades e notifiquem todas as empresas envolvidas no esquema fraudulento para recuperar o imposto sonegado.
“Foram 18 meses de investigação para reunirmos as provas necessárias para que o Judiciário se convença de que há um crime de sonegação fiscal e libere os documentos apreendidos. A partir das informações contidas nesse material, poderemos cobrar o imposto que nos cabe”, afirma Rogério de Mello Macedo da Silva, gerente de fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda. A estimativa de sonegação, feita a partir da comparação entre receita bruta e movimentação financeira dos usuários do software, é de R$ 1 bilhão em impostos estaduais e federais.