O líder comunitário, Marcelo do Gethal, está fazendo uma campanha para impedir o fechamento do posto de saúde do bairro, para unificar o atendimento no posto do Conta Dinheiro, que está sendo construído atrás do CRAS, nas imediações do CAV. É legítima a luta de Marcelo, contudo há que se fazer ponderações a partir de algumas medidas que a secretaria de Saúde está tomando.
O CRAS em construção no bairro Conta Dinheiro
Nesse caso, a ideia é unificar o atendimento daquela região do Conta Dinheiro, Gethal e adjacências em uma só unidade bem aparelhada.
O mesmo está acontecendo com o posto do Bairro Vila Nova que estará sendo fechado após a conclusão do posto do Centenário.
Tanto o posto do Vila Nova, quando da Gethal, são unidades muito precárias que já não atendem as necessidades da população a que servem, como explica a secretária Rose Penso.
“São unidades que, por serem muito pequenas, funcionam de forma improvisada, sem condições de instalar novos aparelhos e não têm acessibilidade”, explica ela.
Rose diz que a medida já foi levada às comunidades e deverá voltar lá para esclarecer a respeito, pois foram elaborados estudos e levantamentos para se chegar a essa solução.
Hoje são 28 postos de saúde espalhados pela cidade, sendo que tem mais esses dois citados em construção e deve ser entregue a ordem de serviço para mais um, no Vila Mariza.
É alto o custo só para manutenção dos postos. Com teria dito recentemente um gestor público, o problema não é construir uma nova unidade de saúde, mas mantê-la. Acredito que a secretaria deveria considerar a política de reduzir o número deles e melhor aparelhar com pessoal e equipamentos aqueles que permanecerem.
A qualidade do atendimento na área da saúde não pode estar atrelada unicamente no número de postos instalados na cidade.
Não adianta ter 28 postos e neles faltar médicos, atendentes, medicamentos, vacinas, etc… o dinheiro da manutenção que se deixar de gastar poderia ser canalizado para a contratação de mais médicos, a compra de mais exames e medicamentos.
Não creio que a população reclame por andar um pouquinho mais se tiver certeza de que receberá o tratamento necessário e adequado.