Uma tragédia que deve servir para questionar ações

 

 

Sobre a tragédia ocorrida ontem à noite na avenida Presidente Vargas, tenho a dizer que antes de questionar a atitude da PM a respeito do disparo do policial à jovem Francielle Rodrigues, de 27 anos, ou se a polícia deve ou não escalar um casal para fazer blitz, ou da culpa do senhor de 81 anos que acabou provocando todo o episódio, e preciso considerar outras questões.

 

O motorista do Gol furou a blitz, atropelou uma policial e o marido desta, também policial, disparou os tiros que atingiram uma jovem que passava pelo outro lado da calçada.

Foto: Biguá

O motorista do Gol, WF, de 81 anos foi ouvido, agora pela manhã, pelo delegado a quem alegou que teve sua visão ofuscada: não enxergou a blitz. Pagou a fiança de R$ 3.500,00 e vai responder agora por ter furado a blitz e causado a tragédia.

 

Decididamente não é hora e nem local para fazer blitz, embora defenda a sua necessidade em outras circunstâncias.

O comando da PM dá entrevisita coletiva às 13 horas, para falar sobre o assunto e as medidas tomadas.

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