E faz algumas ponderações
Lendo a coluna da Olivete Salmória do dia 24/01/14, quero fazer apenas observações sobre a demolição do Aristiliano!
Na coluna da Olivete Salmória de hoje – 24/01/2014 – é mencionado que o prédio do Aristiliano foi feito para abrigar uma escola, e não é adequado para uma repartição pública. Hora, não seria uma escola pública, de certa forma, uma repartição pública?
Outro ponto: falta estacionamento? pois bem! Por que não se abre o espaço entre o muro da escola e a Rua Coronel Córdova para ocupar o pátio como estacionamento?
Prefeitura fará manifesto
Os secretários do Planejamento e do Meio Ambiente se reuniram com o coordenador da Defesa Civil, Adilson Panek e o Procurador do Município, Fabrício Reichertforam incumbidos de elaborarem um manifesto com relação ao caso da ação civil pública movida pela promotoria para manter o prédio do Colégio Aristiliano Ramos em pé.
Prefeitura não tem interesse pelo espaço
No manifesto a administração deixará claro ao promotor Renee Cardoso Braga que não tem interesse na utilização do espaço para abrigar alguma repartição pública municipal e também exigirá do governo do Estado, proprietário do imóvel, uma solução definitiva para o caso: se derruba ou deixa o prédio em pé.
Na ação que resultou na concessão da liminar impedindo sua derrubada, o promotor informa que o município hoje gasta R$ 120 mil/mês em alugueis e que poderia reduzir esse gasto reformando o local.
Segundo o secretário do Planejamento, Jorge Raineski, o investimento que a prefeitura teria de fazer é muito grande, visto que do prédio restaria apenas a carcaça, pois todo o restante é de madeira, e já está ruindo. Teria de ser refeita tudo, da rede hidráulica e elétrica.
O imóvel foi feito para abrigar uma escola, portanto não é adequado para uma repartição. Não tem estacionamento.
Os riscos do abandono
Do ponto de vista do Meio Ambiente e da Defesa Civil a principal observação se refere aos problemas decorrentes da manutenção da edificação que se transforma em um criatório de ratos e demais bichos peçonhentos e em pouco tempo toda a estrutura interna deve vir abaixo, vergando com o peso dos resíduos dos pombos, cujas fezes corrói até a madeira.
Há ainda o risco de, uma vez abandonado – e não sabemos até quando permanecerá assim – de servir de abrigo a moradores de rua e com isso deixar aberta a possibilidade de ocorrer focos de incêndio. Como o madeirame é muito velho e está seco, basta uma fagulha para o fogo se alastrar rapidamente.