Presidente da Amures quer fazer
peregrinação aos municípios
Em que pese à necessidade da Associação dos Municípios da Região Serrana precisar contar com um presidente dinâmico para garantir que cumpra sua função de agregador e de apoio às prefeituras que a integram, achei que é exagerado o propósito do novo presidente, Edelvânio Topanoti de fazer uma peregrinação nos municípios para levantar suas necessidades”.
Edelvânio com o prefeitos de São Joaquim, Humberto Brighenti
Acho que a estrutura da Amures é que tem de ficar a disposição dos prefeitos, sem a necessidade de se transformar em uma “administração itinerante”, e seu presidente agir como o prefeito dos prefeitos. Isso significa perda de tempo e gasto desnecessário.
Considero que foi apenas um discurso de ocasião, visando um diferencial para marcar sua passagem pela associação. Mesmo porque o prefeito de Bom Jardim da Serra, Edelvânio, além da Amures, tem um município para administrar. E isso ele não pode negligenciar.
O que a amures precisa é realizar mais reuniões “de trabalho” em sua sede, ao invés de ficar fazendo encontros “festivos”, sem comunicar e longe dos olhos da imprensa. Nessas reuniões que deveriam ser periódicas e com propósito definido, é possível ir além do discurso e efetivamente ajudar os prefeitos.
Mesmo porque, a Amures já está fazendo o trabalho de defesa dos interesses comuns dos municípios através dos consórcios da Saúde, do Saneamento Básico e de outras tantas ações que vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos. O que o presidente da Amures precisa é usar de seu network para fazer com que as verbas emperradas em Brasília sejam liberadas e os projetos já listados e apresentados tenham andamento.
Portanto, “não há necessidade da peregrinação”, para saber do que os municípios precisam e quais bandeiras a Amures precisa levantar. Todas já estão bem claras e se existirem outras podem ser discutidas com seus verdadeiros porta-vozes que são os prefeitos.