O vereador Marcius Machado decidiu pela saída do PPS e ingresso no PR mesmo correndo o risco de perder o mandato. É um político decidido e para atingir seus objetivos não se intimida diante dos obstáculos. Como ele tem mandato a legislação só admite a mudança de partido em dois casos: se for expulso do partido ou se for para ingressar em outro que esteja sendo criado. Foi o caso do vereador Filício.
Na Câmara já está em discussão a quem caberá à presidência da casa no ano que vem. Pelo acordo, Marcius Machado era o próximo, mas como era uma negociação dos partidos aliados e ele não está mais no PPS, há quem aposte que Anilton Freitas fique por mais um ano. Afinal, ele precisa renunciar o cargo para que outro seja eleito.
Anilton Freitas diz que o PPS é que deve dizer o que deve ser feito, pois pelo acordo seria a sua vez de presidir a Câmara. O presidente do PPS, Toni Duarte, garantiu que comunicará hoje à direção da Câmara o desligamento de Marcius do PPS. Sendo assim entende que ele não tem nada mais a opinar nesse caso, pois ficou sem representação no legislativo.