A Câmara lotou hoje, na audiência pública para discutir a implantação do curso de Medicina no CAV.
Os estudantes foram acompanhar os debates
E algumas autoridades foran falar a respeito
Lá estiveram: o Vice-prefeito Toni Duarte (na tribuna), o representanre da União dos Estudantes, o direro do Hospital Luiz Alberto Suzin, o presidente da Amures, Pe. Edilson; o secretário Regional Gabriel Ribeiro. o presidente da Câmara…
O presidente da Uveres, Ariovaldo; o tesoureiro da OAB e o diretor do CAV, Cleimon Dias. Faltou um representante da Associação Médica da Serra.
Até esse cidadão, um tanto prejudicado pela bebida, quis dar seu pitaco com relação ao assunto.
E os vereadores compareceram quase em peso.
A audiência foi uma proposição do vereador Marcius Machado.
O secretário Gabriel destacou que há disposição para implantar o curso e no que depender dele será companheiro nessa luta.
Um grande desafio
O diretor do CAV, Cleimon Dias observou que “é uma ousadia que tem grande chance de não dar certo, mas também tem grande chance de dar certo.”
Para dar certo, disse ele, é preciso que seja um projeto da cidade, todos têm de estar envolvido no processo.
Disse também que esse curso não está no planejamento da Udesc, mas o momento é propício, já que há uma proposta de incentivo à criação de novos cursos, o governador é lageano e está se fazendo investimentos na área da saúde com a ampliação das unidades existentes.
Lembrou que o Conselho Universitário da Udesc já aprovou quatro projetos para o campus do CAV: os cursos de Biologia, de Geologia, Zootecnia e Técnico de Fabricação Mecânica e nenhum foi implantado ainda. Depende de recursos.
Segundo Cleimon, hoje o governo repassa para a Udesc R$ 250 milhões por ano e precisaria mais 10% desse valor, ou seja, um miléssimo dos recursos livres do Estado, para abrir o curso.
Claro que para a cidade, a implantação do curso teria repercussão na economia e um efeito multiplicador. “Também já temos uma estrutura hospitalar que pode servir de suporte”, disse ele. Citou que o campus do CAV já dispõe de alguma estrutura, como laboratórios de base e as salas de aula.
Os jovens do interior também tem sonhos
O presidente da Amures, Pe. Ediilson lembrou que os prefeitos vivem um drama porque faltam médicos e não conseguem cumprir com as promessas de campanha de melhorar o atendimento à saúde.
“Sabemos que os médicos fazem juramento, mas quem paga mais leva”. Por isso não vão para o interior.
Citou que os jovens das pequenas cidades também sonham em poder fazer o curso de medicina. Na Uniplac não podem disputar uma vaga porque não podem arcar com o custo.
Sugeriu que fosse criado na região um grande anel da saúde, com o governo equipando e ajudando os cerca de 10 pequenos hospitais dos municípios, como o de Campo Belo, que hoje estão agonizando.
Mais médicos
O vereador Juliano Polese aproveitou para mandar um recado à secretária da Saúde para que inscreva Lages no programa Mais Médicos, ” e só assim terá também direitos a pleitear mais recursos”.
Abaixo-Assinado
Duas propostas foram tiradas da audiência:
Gerson sugeriu que já na segunda-feira se reunam todos para discutir a elaboração de um projeto para ser entregue ao governador.
O vereador Domingos falou na elaboração de uma grande campanha para se obtrer um abaixo-assinado para ser entregue às autoridades.
Contudo, os vereadores não têm muito argumento para fazer um abaixo-assinado. Não esqueçam que no ano passado solenemente ignoraram um com 12 mil assinaturas.