O proprietário da oficina credenciada para a manutenção das ambulâncias da Secretaria da Saúde explica porque o veículo foi levado por duas vezes para o conserto. Observa que quando há um problema a ambulância é levada para a oficina para fazer o orçamento que precisa ser aprovado. A vezes precisa trocar uma peça não disponível no momento, então volta e retorna depois (outro dia) para a troca.
É natural que estes veículos apresentem problemas, pois além de suportarem muito peso, fazem muita quilometragem. “Há ambulância já com 400 mil quilômetros”, lembrou ele. Elas circulam muito levando pacientes de um local para outro. Gastam muito as pastilhas de freio e há desgaste da embreagem, por exemplo . “Além disso, tais ambulâncias possuem muitos componentes, e nem sempre que uma unidade baixa a oficina é por problema mecânico. Qualquer revisão custa caro. Além disso há também a questão dos motoristas. São muitos e nem todos cuidam do veículo”.
Ele citou o caso das ambulâncias do Samu, que são sempre duas em operação e uma de reserva. “Esta última só é usada quando uma das outras tem problema. Mas, estão sempre impecáveis. Quando uma delas entra na oficina, tem prioridade. Para-se tudo o que está fazendo para conserta-la”, explicou ele.