Na reunião de encerramento das atividades, nesta quinta-feira (8), os membros da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem de Lages escolheram o novo coordenador do grupo.
Pedro Ceron Junior assume a função a partir do dia 1 de janeiro e permanece pelos próximos dois anos.
Na oportunidade, Célio Bueno Júnior apresentou as realizações de sua gestão.
Foto: Daiane Madeira
Como havia prometido, o prefeito eleito, Antônio Ceron anunciou hoje, o nome de seis secretários e do Ouvidor municipal da próxima administração que assume em 1º de janeiro.
Procurador do Município – o advogado Agnelo Miranda
Auditor – o advogado Airton Xavier
Secretaria da Saúde- Odila Waldrich
Secretaria da Educação – Valdirene da Silva Vieira.
Semasa – Jurandi Agostini
Secretaria da Fazenda e Administração – Antônio César Arruda
Secretaria da Infraestrutura e Planejamento – Clayton Bortoluzzi.
Dois secretários são do PP e já atuaram na Administração Renatinho nestas mesmas pastas: Arruda e Odila. Ambos muito competentes. Muitos se queixam de que Arruda é muito turrão, mas de inegável competência.
O engenheiro Clayton Bortoluzzi é lageano, e hoje atua no Deinfra.
A secretaria da Educação, Valdirene é professora da Escola São Pedro e da Facvest. Sendo assim, Ceron está aproveitando duas funcionárias públicas, pois a Odila também é do quadro de efetivos da prefeitura. O Auditor, Airton Xavier também tem mais de 30 anos de prefeitura. É que hoje a recomendação é de que o auditor será um funcionário efetivo, para que possa realizar o trabalho com independência, sem sofrer represálias.
Xavier já foi Procurador do Município na gestão de Fernando Coruja.
A professora Val é bastante chegada à vereadora Aidamar Hoffer. Pode, inclusive, ter influenciado a sua indicação, pois trabalhou na campanha da Aida.
O futuro prefeito observou que é possível que ainda em dezembro anuncie o nome do Secretário da Assistência Social. A pasta deve passar por uma remodelação.
Deverá nomear os demais secretários lá em fevereiro, após enviar a reforma administrativa à Câmara de Vereadores, no dia 6 de fevereiro.
No total deverão ser 14 secretários, e até podem ser menos. Quatorze é o máximo. Lembrando que a Ouvidoria não tem status de secretário.
As secretarias do Meio Ambiente e da Segurança pública deixam de existir. A ideia é criar o Instituto do Meio Ambiente.
A POSSE
Ceron também já aproveitou para informar que a posse acontecerá no teatro Marajoara, às 16 horas do dia 1º de janeiro.
A diplomação será também no Marajoara, às 20 horas do dia 14, na próxima quarta-feira.
Disse que será no Marajoara, porque neste espaço administrado pela prefeitura, não terá nenhum custo.
Segundo o vereador João Chagas, "a comunidade lageana está insatisfeita com os horários de atendimento das Agências da Caixa Econômica Federal. Em dias de maior movimento – como no início do mês – muitos não conseguem atendimento no período das 11h às 16h, pois as filas de espera levam mais tempo do que o previsto. A Lei Municipal determina que o tempo de espera aceitável ao atendimento do cliente bancário é de 30 minutos em dias normais e até uma hora em dias de maior fluxo".
Buscando uma solução, o vereador Chagas (PSC) apresentou a moção legislativa 249/16, onde solicita ao presidente da Caixa, Jorge Fontes Hereda, estudo de viabilidade para ampliação dos horários de atendimento ao cidadão lageano, que hoje é de cinco horas.
Me parece que não é assim tão simples como pensa o vereador.
Quem define o funcionamneto é Federação Nacional dos Bancos – Fenaban. É assim no país inteiro.
O próprio governador Colombo, informou durante a coletiva esta semana, que foram fechadas 100 escolas em todo o estado, justamente por estarem na mesma situação do Melvin Jones, com a redução drástica das matrículas.
O gerente de Educação. Humberto de Oliveira, observava que nos últimos seis anos a rede estadual, perdeu quatro mil alunos nas 45 escolas da região: dos 29 mil que haviam, tem hoje 25 mil.
Corresponderia a quantidade de alunos que seriam abrigados por, pelo menos, três grandes escolas.
Como diz o governador, não se justifica manter uma escola com poucos alunos se o custo acaba sendo igual: pagando diretores, o corpo técnico, a luz, água e demais despesas. Por essa lógica do governador, e que é muito correta, não se descarta a possibilidade de outras escolas acabarem sendo fechadas.
A gerência da Educação está aguardando uma resposta que deverá sair ainda está semana, a respeito da desativação da Escola Melvin Jones, para ali passar a funcionar o Colégio Militar de Lages.
Ficou constatado que a grande maioria das pessoas que estiveram naquela reunião em que a comunidade reprovou a proposta, nem tinham filhos naquela escola.
Por que se insistiu nesta proposta?
É que aquela escola com capacidade para atender até 800 alunos, contava com 230 até esta data e, na rematrícula, ficaria com pouco mais de 100. A escola vem perdendo nos últimos quatro anos, em média, 100 alunos por ano.
Manter uma estrutura daquele tamanho, para tão poucos alunos, sendo que escolas próximas dispõem de espaço para abriga-los, é algo inviável.
Foi assim que o gerente da Educação, Humberto de Oliveira providenciou a recolocação dos alunos, para cinco outras escolas próximas. Os 13 professores – quatro técnicos e nove efetivos – também foram recolocados sem dificuldade. Mesmo porque, com a redução do número de alunos, estavam tendo de complementar as horas/atividades em outras instituições.
O Colégio Militar está aguardando a decisão da transferência para o Melvin Jones com ansiedade, porque tão logo seja autorizado deverá lançar edital para também oferecer, além do ensino médio, o fundamental. Significa dizer que além dos atuais 140 alunos, teriam mais 250 alunos com a inclusão de novas turmas, e, a partir do próximo ano já passaria a contar com 450 a 500 alunos.
A ideia de buscar o Batalhão Ferroviário para cuidar da pavimentação não é inédita. Ainda em janeiro de 2015, prefeito Toni Duarte, quando estava interinamente no cargo, consultou o comandante da época com esse objetivo.
Leia o ofício enviado na ocasião:
Mas, a ideia não avançou porque, não parece tão simples assim. Primeiro, é preciso que a proposta seja boa o bastante (o batalhão só assume obra grande) porque, o Exército já está realizando várias obras no estado. Terá de aumentar seu efetivo para abraçar mais essa obra. Segundo o que lembro, na época foi colocado que o batalhão precisava investir em equipamentos para assumir a obra e este investimento teria de vir dos recursos contratados.
E ainda, é preciso estar com o dinheiro em conta para o batalhão executar a obra.
Embora não seja necessário licitação, a prefeitura precisa fazer o projeto, realizar uma tomada de preço e ainda este projeto tem de ser submetido ao comando, em Brasília, para que seja autorizado a assumir a obra.
Antônio Ceron decidiu seguir o conselho do coronel Chrisóstomo e convocará o 1º Batalhão Ferroviário para executar o asfaltamento das ruas por onde passam os ônibus de transporte coletivo.
Essa era a principal bandeira do candidato a candidato a prefeito pelo PRB.
Além de garantir obras de qualidade, a contratação do Exército dispensa licitação.
