Boa tarde Olivete, conforme combinado, seguem informações sobre o termo aditivo que julgo serem esclarecedoras para seus leitores.
Na ocasião da elaboração do projeto, não havia ainda a decisão de realizar a obra utilizando novas tecnologias, como o Cimento Portland, material que fez o pavimento ganhar altura (25 centímetros), em relação ao antigo pavimento asfáltico deteriorado pelo tráfego de veículos pesados na SC-114 (Rodovia Estadual Aristiliano Ramos). Uma prova disso, por exemplo, é que o projeto inicial prevê pintura acrílica, comum em pavimento asfáltico, mas não ideal para o concreto, pois descasca, razão pela qual será substituída pela pintura eletrostática, com maior durabilidade.
Um dos principais custos deste termo aditivo é o aterro necessário para a utilização e passagem da pavimentadora de concreto na área concretada. Somente para tal serviço, já realizado, a empresa solicita R$ 2,2 milhões, de acordo com planilha do consórcio SBS Dalba.
Para o aterramento dos bordos, que é o nivelamento das laterais da rodovia, também não previsto no projeto inicial, serão R$ 500 mil.
Também estão previstos valores para diferentes níveis de desmatamento – supressão de mato fechado tem um custo diferente da supressão de vegetação rasteira, por exemplo. Esses serviços, por exemplo, estão em andamento, e foram solicitados pelo Deinfra.
Além disso, há o custo de reparos provocados pela deterioração da rodovia nestes três anos que separaram a elaboração do projeto (2013) ao início das obras (2016), pois alguns problemas que não foram verificados durante as sondagens realizadas pela empresa projetista em 2013 acabaram impactando na realização da obra, como sistemas de drenagem e, remendos na rodovia que, com a degradação, estiveram sujeitos à infiltrações. Para completar, o termo aditivo também contempla serviços de meio ambiente, como plantio de grama e hidrossemeadura.
Agradeço pelo espaço para esclarecimento dos leitores do referido blog.
Cristiano Rigo Dalcin
Gerente de Comunicação - ADR Lages