Amures cria comissão para ir ao governador tratar do transporte escolar

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Sob a liderança do prefeito de Correia Pinto, Celso Rogério Pereira, profundo conhecedor da educação, uma comissão formada por prefeitos e técnicos vai elaborar estudos sobre os custos do transporte escolar. 

Um gargalo que se arrasta há anos sem solução.

A região tem as maiores distâncias, as piores estradas e recebe valor igual a todos os demais municípios para transportar alunos, cuja responsabilidade é do governo do Estado. Em outros anos, os prefeitos ameaçaram até paralisar com o transporte de alunos da rede estadual. Mas só ameaçaram e na prática se encolheram.

Quanto aos atuais prefeitos é uma incógnita, depois do estudo pronto, qual será o tom da conversa com o governo do Estado.

Colombo diz que 2017 ainda será um ano difícil, embora melhor que 2016

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O governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira abriram a reunião do colegiado pleno,ontem (15), em Lages, destacando vitórias catarinenses em 2016 ao mesmo tempo em que alertaram para os desafios de 2017. A meta é o equilíbrio nas contas públicas, a exemplo do que foi conquistado no ano passado.

"O foco é manter o equilíbrio financeiro. O ano de 2017 será melhor do que 2016 mas ainda será um ano difícil. Vamos fazer os cortes que são necessários, eliminar desperdícios e fazer o que está programado, dando atenção especial para os investimentos nas áreas de saúde e segurança pública, setores que estão demandando muito. É um trabalho que não se faz com a vontade de uma pessoa, mas sim com um trabalho de equipe que se constrói todos os dias", afirmou Colombo.

A reunião do colegiado prossegue hoje.

Foto:  Júlio Cavalheiro/Secom

Vereador defende que moradores de áreas verdes recebam escritura

 

A regularização fundiária das propriedades rurais que está sendo encaminhada pela Secretaria estadual da Agricultura, acabou ressoando na Câmara, na sessão de segunda-feira e rendendo até uns pronunciamentos que merecem registro: um pelo teor da denúncia e outro pelas intenções equivocadas ou desbaratadas.

O assunto foi motivado pelo anúncio de que quase 30 mil proprietários de áreas rurais não têm escritura em seu nome na Serra.

Sabemos que desde a gestão passada o vereador David Moro vem trabalhando juntamente com a deputada Dirce Heiderscheidt para ajudar os mutuários de condomínios habitacionais a obterem a escritura de suas casas ou apartamentos. Ele ocupou a tribuna para informar que continua atuando neste sentido que atinge um universo de cerca de três mil mutuários só em Lages e pede que a prefeitura continue este trabalho de regularização dos loteamentos.

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Mas, o vereador João Chagas foi ao microfone para dizer que está ingressando com denúncia junto ao Ministério Público porque tem um vereador que se elegeu doando áreas verdes. O que foi confirmado pelo vereador Vone. “Tem gente eleita aqui que deu casa em área verde e não consegue agora legalizar”, disse.

Embora não tenha dito quem foi o vereador.

E, disse mais ainda: foi contratada uma empresa para legalizar os imóveis (providenciar as escrituras) e esta terceirizou o serviço e muitas pessoas que pagaram para obterem a escritura estão até hoje sem o documento.

Acho que se o vereador Chagas tem provas, precisa mesmo fazer a denúncia.

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Já a interferência do vereador Ivanildo Pereira, foi para defender sua ideia de que todas as áreas verdes devem ser distribuídas entre aqueles que não tem. “É um direito do povo pobre ter seu documentozinho pois ele não tem condições de morar em apartamento. Eu vou lutar por isso”, disse ele ao usar o microfone em um aparte.

Com outras palavras está incentivando a invasão das áreas verdes, sem ter a mínima noção da legislação que rege a ocupação territorial urbana. E, sua função como vereador é justamente legislar!

Acho que é importante termos representantes de todas as camadas da sociedade, contudo, os partidos que os elegem têm de ter responsabilidade em orientá-los para fazer valer o mandato. O vereador nem pode se rebelar, neste caso, porque só está lá por causa da soma do esforço dos demais candidatos e do partido, portanto, o mandato não é apenas seu. 

Por R$ 5 mil por mês deixamos de ter uma extensão da universidade federal em Lages

 

 

O fechamento do Polo da UAB/Lages (nas dependências do Sesi, no Bairro Gethal)deixou 50 acadêmicos dos cursos de administração e pedagogia, na mão. Isso porque a prefeitura diz que não tem dinheiro para continuar com o convênio.

A prefeitura cobria os R$ 62 mil referente ao aluguel e manutenção do espaço.

Uma das acadêmicas, Paula Moraes, lamenta que isso tenha ocorrido, pois: “Terminamos 2016 com ótimas notícias de que o Polo Lages havia conseguido autorização para novos cursos, o que possibilitaria o início de mais duas turmas nesse semestre, sendo uma de Pós-graduação em Gestão em Saúde e a outra em Educação Profissional Integrada, na Modalidade de Educação Jovens e Adultos – Proeja”.

 

É preciso destacar uma coisa, estes R$ 62 mil que a prefeitura pagava não é mensal, mas anual.

Significa dizer que por causa de R$ 5.166,00 deixamos de ter em Lages uma extensão da Universidade Federal de SC.

Economizar sim, mas não a ponto de perdermos as conquistas obtidas ao longo do tempo. Neste caso, o benefício é muito maior do que a economia que vai representar no contesto das finanças da prefeitura.

 

Técnicos do Ipham vão fazer a avaliação do impacto do asfaltamento da Coxilha

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Reprodução do Correio Lageano, matéria de Adecir Morais

Os técnicos do instituto estão hoje em Lages para fazer o levantamento do impacto da obra de esfaltamento sobre o patrimônio histórico da Coxilha Rica. Sobretudo no caso do Caminho das Tropas (as taipas). Ao que parece há alguns trechos que serão asfaltados que passam por este corredor.

A preservação deste patrimônio histórico pode ser feita sem impedir a execução da obra. Mas, afinal, o que hoje está sendo feito para a preservação deste patrimônio?

O que se ouve pelos corredores da Assembleia

Em todos os grupos de conversa na Assembleia Legislativa o assunto é um só: a surra que um deputado levou da namorada.

Segundo o que narra a Rádio Corredor: o fato aconteceu no início do ano na boate Fields Floripa, da Beira Mar. O segurança tirou ambos de dentro da boate – ele e a namorada – pela porta dos fundos: "querem se agredir? Então é ai fora". Disse a eles.

O resultado é que ela está exigindo uma indenização pelos dois anos que estiveram juntos: 10 parcelas de R$ 20 mil.

Só não sei dizer o quanto disso é verdade e quanto é lenda!

Vereadores de São Joaquim não aceitam transmissão das sessões

 

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O vereador Joaquim Costa Borges Júnior (Guga), de São Joaquim solicitou que fosse instalado um link com o You Tube para a transmissão das sessões. para que fosse aprovado ele se propôs a até abrir mão da autoria da proposta.

“Isso é para descaracterizar os rumores em que os Vereadores somente vem brigando,  deixando gravado para assistir posteriormente, sendo também um anseio da população de poder acompanhar as sessões por essa tecnologia” explica Guga.

 

Mas os vereadores não aceitaram a proposta que foi derrotada por 5 X 4, na última sessão do dia 13.

 

 

Os vereadores Ilton Carvalho, Dalton Nunes, Roni e Serginho votaram contra, como deu empate, o Presidente da Casa, Carlinhos Fernandes, votou também negando o requerimento. 

 “Eu expliquei para ele, que tínhamos que criar uma comissão, para analisar a forma de publicação com transparência e regras dentro das leis municipais, só que o Guga não quis ouvir, eu li e ele simplesmente não aceitou, então vendo a questão a questão de discriminação dos deficientes, como surdos e mudos, se nós fizéssemos, essa pessoas poderiam entrar com uma ação sobre a câmara” justificou Carlinhos.

Informações e fotos: Rádio On Jack – Wagner Urbano

 

Usina da ex-Tractebel não tem mais comprador para a energia gerada

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Matéria de Susana Küster está na edição do Correio Lageano de hoje.

A tractebel, hoje Engie Brasil Energia (grupo francês), pode fechar suas portas em Lages, porque não tem mais comprador da energia que gera. Acabou o contrato com a Celesc. Lembramos que a Celesc continua sendo uma autarquia do governo, portanto, o governador Colombo pode dar um jeito nisto.

Há quem visualize a repercussão – efeito dominó – do fechamento da Tractebel: quebradeira geral, porque é hoje a única empresa que aproveita restos de desbaste de reflorestamento e madeiras finas sem fim comercial.

Soube que o prefeito Ceron já contatou com a direção da empresa para ver da possibilidade de resolver este impasse e fazer com que permaneça em operação.