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Com relação a eleição da Uveres, se levantou a questão do valor da mensalidade que as Câmaras pagam à União.

Em Lages a Câmara repassa R$ 2.100,00 por mês à Uveres.

Contudo, não me parece correto que seja a Câmara a fazer este repasse. Cada vereador deveria pagar de seus próprios vencimentos. Afinal é uma associação de classe e não uma instituição que presta serviço à comunidade. Enquanto profissional, nós estamos ligados a uma associação sindical e, somos nós e não a empresa em que trabalhamos, quem paga a contribuição mensal.

Vereador Luiz Marin disputa a eleição da Uveres no próximo dia 31.

Dos quatro vereadores que se colocavam como candidatos à presidência, sobraram, dois: Luiz Marin (PP) de Lages e Edson Pasold (PT), de Otacílio Costa. Hoje a União agrega 200 vereadores de 21 Câmaras, mas, conforme o próprio Marin, apenas 9 a 10 estão em dia com os repasses para a instituição.

Marin está bastante empolgado com a possibilidade de assumir a presidência e com muitos planos que está levanto à todas as Câmara de Vereadores que têm visitado, em campanha.

Todas as vezes que se levantou a possibilidade do vereador Thiago Oliveira ser chamado para atuar em um órgão estadual ele negou veementemente.

O assunto está tomando novamente os bastidores e apontam para o lado do Deinfra. Se isso acontecer assume o suplente Felício. 

“Recebemos o almoxarifado com estoque de medicamentos muito reduzido e a maioria dos funcionários de férias, dificultando a agilidade em montar o processo de compra. Fizemos uma verdadeira força-tarefa, com um mutirão entre os funcionários, para conseguir tomar as providências o mais rápido possível”

Diretor administrativo da Secretaria da Saúde, Rafael Peletti, falando do problema decorrente da falta de medicamentos básicos que se arrastava desde janeiro deste ano.

A chegada do primeiro lote de medicamentos, no final da semana passada, gerou uma corrida à Farmácia Básica  provocando enormes filas.

Os medicamentos que chegaram são da compra emergencial. Ainda não chegaram as compras via licitação normal.

Pena que o tempo é curto

A presidente da Câmara, a vereadora Aidamar Hoffer chamou a imprensa, na quinta-feira, para mostrar que, como prometeu, está prosseguindo em seu propósito de enxugar as despesas. Promete uma economia de R$ 3,3 milhões nos quatro anos, a partir dos cortes que fez dos 13 cargos, das diárias e readequação de alguns contratos.

Na realidade a redução dos cargos comissionados não é mérito de sua gestão, já que apenas atendeu uma determinação contida no Termo de Ajuste de Conduta do Ministério Público.

Mérito seu sim, é o corte de diárias (economizou R$ 13.900,00 nos primeiros dois meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado) e os ajustes nos quatro contratos com a redução em R$ 71 mil dos valores anteriores.

Cortou a compra de CDs (hoje desnecessários), comprou menos computadores, reduziu o material de consumo fornecendo menos opções de sabores dos chás por exemplo, e reduziu de 350 para 170 as horas contratadas para a assistência técnica na área da informática.

Fez, o que qualquer gestor tem por obrigação fazer: reduzir o desperdício. Presar pela boa utilização do dinheiro público. Méritos para a presidente Aidamar que está tentando mudar a imagem da Câmara. 

Mas isso é apenas uma parte do que ela pode fazer. Ainda há muita gordura para cortar e muitas medidas à tomar. Para começar, é preciso dar mais transparência às ações.

Pelo exemplo que temos já de outras administrações e que preocupavam até mesmo a própria vereadora quando não exercia nenhum cargo na mesa diretora. Cito aqui o caso dos contratos feitos e licitados por mais de uma vez com a mesma empresa e a obra nunca realizada.

Para mostrar que isso acabou, a presidente Aidamar precisa não só dar transparência aos contratos, mas também mostrar a idoneidade de quem contrata. Muito se houve falar nos bastidores sobre a contratação de empresas que tem endereço, mas não tem sede. Coisas que poderiam, inclusive, ser acompanhadas pelo Observatório Social.

Acredito na capacidade da presidente Aidamar e que, pela sua capacidade administrativa, seu jeito determinado e turrão, pode fazer pela Câmara e a imagem dos vereadores muito mais do que todos os presidentes anteriores juntos, já fizeram.

Fez muito nestes dois primeiros meses economizando R$ 112 mil, e creio que um ano será pouco para fazer o trabalho que pretende. Acho até que temos aqui de começar uma campanha para que permaneça por mais tempo na função.

Na abertura da XIII Festa das Hortaliças, que aconteceu neste final de semana, em Urubici, também teve cobranças do governo.

Uma das reivindicações foi do asfalto da SC 390, entre Rio Rufino e Urubici

Foi entregue um ofício ao governador Raimundo Colombo, pelos prefeitos de Urubici, Antônio Zili e de Rio Rufino, Thiago Costa, reivindicando a pavimentação.

“Esta rodovia já tem projeto executivo pronto e o Banco Americano de Desenvolvimento – Bid, aceitou que seja incluída na próxima operação de crédito que realizaremos para financiar obras no Estado. A população pode ficar tranquila que ela entrará no Bid-7 e logo será feito o processo licitatório para execução”, declarou o governador.

A obra está orçada em R$ 124 milhões, o prazo de conclusão é de dois anos e a extensão é de 30 quilômetros.

Fotos: Oneris Lopes

Matéria veoiculada no Jornal Correio Lageano

A questão é: vale a pena apenas transferir os voos do aeroporto de Lages para Lá?

Apenas transferir para mais longe o que já temos aqui. Se justificaria se este aeroporto oferecesse outras opções de voo.

O prefeito de Correia Pinto está equivocado quando a qual aeroporto pertence o carro do Corpo de Bombeiros. O primeiro carro dos bombeiros do aeroporto de Lages foi levado para Joaçaba. Este segundo foi o ex-prefeito Elizeu que conseguiu, junto a Secretaria Nacional de Aviação para o aeroporto de Lages.

Vejo que o trecho da SC 114 entre Lages a Painel, já foi até sinalizado. Eu acreditava que ainda seria aplicada uma outra camada asfáltica, pois a pista ficou muito irregular. Mas, como já foi feita a sinalização horizontal, ao que parece, a obra será dada como encerrada, mas a qualidade está deixando a desejar.

Pediria que o secretário Regional desse uma boa olhada na obra antes de recebeu da empreiteira. Se comparada a qualidade do trecho entre Painel a São Joaquim há uma significativa diferença.

Você não concorda?

A suplente de deputada federal pelo PCdoB, Ângela Albino, esteve neste sábado em Lages. 

Na cerimônia de inauguração do ginásio de esportes de Painel, ontem (24) o governador relembrou os tempos de goleiro, mas não conseguiu evitar o gol batido por Giga, do time chapecoense. Colombo também não teve êxito ao cobrar um pênalti, que foi defendido pela goleira Giga.

O ginásio de esportes Antônio Gabriel da Silva, de Painel, foi inaugurado com o maior clássico do futsal feminino nacional envolvendo as equipes Leoas da Serra, de Lages, e o Female, de Chapecó. Os times contam com as principais atletas da modalidade. Do lado lageano, Amandinha Lyssa, duas vezes melhor do mundo, e do lado chapecoense a goleira Giga, que disputou e venceu seis mundiais com a seleção brasileira.

Um tanto desajeitados para a tarefa, com no caso o secretário de Turismo, Leonel Pavan, mas ontem (24) as autoridades presentes ao ato de abertura da colheita da maçã Fuji, em São Joaquim, colocaram a mão na massa. Foram colher maçã no pomar da Agro Comercial Zandonadi, a dois quilômetros do centro da cidade.

O governador Colombo mostra que tem mais prática na colheita, tantas foram as vezes que já presidiu este ato da abertura da colheita.

A variedade Fuji é a mais tardia de todas e também a que reúne características próprias da região. E, os produtores têm motivos para celebrar a safra deste ano pela quantidade de frutos que se projeta e porque o preço continua compensador.

Além disso, a categoria continua livre da concorrência da maçã chinesa, que deu dor de cabeça em 2016. Era prioridade na importação brasileira no setor de frutas, mas a pressão catarinense e gaúcha fez o governo recuar.

Mostrou-se que a maçã chinesa não tem o mesmo controle fitossanitário daqui e que a produção asiática é altamente subsidiada, o que torna a concorrência desleal para o produtor brasileiro, que se concentra nas serras catarinense e gaúcha.