Olivete Salmória

O vereador Robertinho (PSD) exibiu, na sessão da Câmara de Vereadores de Lages, um vídeo em que moradores da localidade de Potreiros aparecem trabalhando por conta própria para melhorar a estrada de acesso à comunidade. Munidos de pás e enxadas, eles espalharam terra para tapar os buracos da via principal.

“O que acabamos de ver aqui é inadmissível. Os produtores rurais, em horário de descanso, têm que pegar na enxada, na pá… até uma caçamba de pedra. Quero dizer que a Secretaria da Agricultura já pagou R$ 961 mil em horas-máquina para empreiteiras”, afirmou o vereador.

Robertinho também destacou uma fala recente do secretário da Agricultura, que justificou a falta de melhorias nas estradas do interior afirmando que o cascalho disponível, proveniente da cascalheira dos índios, não teria qualidade. Mas já registrei aqui: estranhamente, esse mesmo cascalho que ‘não tem qualidade’ está sendo usado pela Secretaria de Obras para pavimentar ruas da cidade.

Por fim, Robertinho questionou se não haveria uma restrição proposital para que apenas a Secretaria de Obras utilize o material. Fiquei me perguntando: será que essa não é uma desculpa para permitir que somente a Secretaria de Obras use o cascalho disponível? Seria bom esclarecermos isso.

Esta foi a capa da primeira edição do jornal Folha da Serra, em 16 de outubro de 2020. Um esforço de sucesso para manter vivo o jornalismo impresso na Serra. Parabéns Cláudia, Mauro e toda a equipe!

“O Folha vai continuar trabalhando para manter a Serra Catarinense bem informada, colaborando para o crescimento e desenvolvimento de todos!”, dizem eles.

Em operação há quase 50 anos, ETA do bairro Popular passa por vistoria para identificação de possíveis avarias em sua estrutura. O levantamento técnico da empresa Petra Consultoria trará informações específicas sobre a inspeção e execução de procedimentos de terapia estrutural e impermeabilização da construção.

Sua capacidade nominal é de 600 litros por segundo e está dividida em dois módulos de 300 litros por segundo, cada um. “Por estar há tanto tempo em operação, a vistoria e a avaliação de toda a estrutura são de extrema importância para garantir a segurança, eficiência e durabilidade do sistema de abastecimento de água em nosso município”, argumenta a prefeita Carmen Zanotto.

Os vereadores Nixon (PL) e Álvaro Joinha (Progressistas) apresentaram projeto de lei que proíbe a nomeação, pela administração pública municipal — Prefeitura e Câmara de Vereadores — de pessoas condenadas pela Lei Maria da Penha. A restrição valerá tanto para cargos comissionados, quanto para processos seletivos simplificados e concursos públicos.

A medida abrangerá condenações com decisão transitada em julgado e se estenderá por cinco anos após o término ou extinção da pena. Caso seja sancionado pela prefeita Carmen Zanotto, o projeto revogará a Lei Complementar nº 554/2019, que hoje restringe a proibição apenas aos cargos comissionados.

Os autores justificam que o enfrentamento à violência contra a mulher é um dever do Estado e precisa ser tratado com urgência, diante do aumento dos casos. Segundo dados do Observatório da Violência Contra a Mulher, em 2024 foram registradas 74.510 ocorrências desse tipo em Santa Catarina, além de 51 feminicídios.

Se não estou enganada outras matérias com o mesmo teor já passaram pela Câmara em outras legislaturas.

Nesta quinta (dia 15), às 19h, a Câmara de Lages ouve a comunidade e as autoridades do município sobre a avaliação da Festa do Pinhão 2025 e discute o modelo do evento para o ano que vem.

O governador Jorginho Mello (PL) sancionou uma lei que altera o Código Estadual de Proteção aos Animais (Lei nº 12.854/2003), com o objetivo de reduzir acidentes envolvendo animais silvestres em rodovias estaduais. O texto é de autoria do deputado Marcius Machado (PL). A nova norma inclui o artigo 5º-A, que determina a adoção de medidas preventivas e de conscientização para proteger a fauna catarinense.

De acordo com a Lei, o Poder Executivo deverá implementar ações como sinalizações específicas, instalação de cercas e redutores de velocidade, além da construção de passagens aéreas ou subterrâneas destinadas ao trânsito seguro dos animais. A lei também prevê campanhas educativas voltadas aos motoristas e à população, reforçando a importância da preservação da fauna e da condução responsável nas estradas.

A iniciativa busca mitigar o número de atropelamentos, que representam uma das principais causas de morte de animais silvestres no Estado e têm impacto direto na biodiversidade.

O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SED), lança o Programa de Valorização do Professor Catarinense nesta quarta-feira, 15. A medida possui seis eixos de atuação, que têm como foco principal a valorização, a capacitação e cuidado em saúde mental dos profissionais.

“A Educação é um dos focos principais do nosso Governo e viabilizar um programa desses, que valoriza o professor e que vai impactar a vida dessas pessoas de tantas maneiras, é de grande importância e de uma satisfação enorme. Cuidar da educação é cuidar do futuro de Santa Catarina”, destaca o governador Jorginho Mello.

Estão entre as iniciativas do pacote de ações, o Incentivo à Formação Acadêmica Docente; a Implantação da Escola de Formação de Professores de Santa Catarina; a Valorização Salarial e Estímulo Financeiro; a Valorização dos Professores Temporários (ACTs); o programa de saúde mental, chamado Acolher Professor SC, e ainda o programa de Combate à Violência contra o Professor na Escola.

O vereador Gilberto Morgan, atual vice-presidente da Câmara de Vereadores de Urubici, na Serra catarinense, se manifestou nesta terça-feira (14) sobre a decisão da Justiça catarinense que condenou ele e o ex-vereador José Luiz de Andrade, por ato de improbidade administrativa. 

A defesa de Gilberto Morgan afirmou que a viagem a Florianópolis teve caráter institucional, com reuniões no gabinete de um senador da época e na Câmara de São José, e que o transporte das cervejas ocorreu de “boa-fé”, como uma doação “destinada à tradicional festa de carnaval da comunidade”.

A 148,7 quilômetros de distância, técnicos da Secretaria da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina (SPDC/SC), em Florianópolis, agora podem operar remotamente a Barragem Sul, em Ituporanga. A tecnologia integra um conjunto de melhorias que, pela primeira vez em meio século, promoveu a restauração da barragem.

O novo sistema permite que as cinco comportas principais e o canal de desvio da barragem sejam abertos ou fechados tanto presencialmente quanto de forma remota, via internet. Em caso de queda de energia, o sistema aciona automaticamente um gerador de backup e, se necessário, um banco de baterias garante o funcionamento. Já a comunicação é feita por rede de fibra óptica, com conexão via satélite (Starlink) como suporte secundário.

Além da operação remota, as cinco comportas foram substituídas, foram feitas melhorias no sistema elétrico e revistos os canais e galerias internas, em um investimento de R$ 23,3 milhões. Construída na década de 1970, essa foi a primeira grande intervenção estrutural que a barragem recebeu desde então.