Marcos Lenzi se manifesta

 

AMIGA JORNALISTA OLIVETE,                                                Lages  24 junho 2013

 

Num momento em que o Brasil inteiro clama por respostas  no serviço público , acabo de ler sua coluna que fala da falta de apoio ao pequeno empresário. Mais adiante no mesmo jornal uma matéria sobre a empresa que  vai instalar iluminação em Lages e pede apoio (é lei)  à Prefeitura, para  fornecer um barracão de aluguel.  Na sequencia, o Secretário promete  empenho e diz que sairá em busca de local… Antes disso, abra a gaveta Secretário, estamos lá  há 6 meses  aguardando um pedido como este  e pasme:  aprovado e concluído com alvará OK. Sem respostas até hoje , depois desta notícia, “certamente”  seremos os primeiros a ser atendidos se não furarem a fila antes. Concluímos a documentação em dezembro de 2012. Na época o Diretor do Setor Emprego e Renda, nos confirmou estar tudo em dia, a Prefeitura pagaria o aluguel,  tanto é que recebemos alvará  de instalação e lá estamos à sua espera pagando o aluguel que seria conta da Prefeitura. Este é o incentivo que estamos recebendo, voltar para onde estávamos em outra cidade.

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 A empresa de Nova Trento,   veio para Lages atraída pelo  centro madeireiro de pinus,    isto em plena crise, cadê a visão dos Secretários ?  Estamos no sexto mês, instalados e pagando o aluguel que a Prefeitura deveria pagar. São 6 meses de prejuízos somados a tudo que gastamos nas exigências de documentação, alteração de contrato social, despesas de bombeiros e segurança,  até a ocupação do Barracão com contrato  exigido em imobiliária, para comprovar pagamento do aluguel.  Estamos abrindo um Plantão  (custos) com a construção de uma casa frente ao Fórum.  Sendo uma lei,  e com alvará liberado, que país ou que município é este em que o processo toma “gavetol” e desaparece, sem qualquer justificativa apesar de nossos contatos?  Não acreditamos em retaliação política pois confiamos nestas pessoas e  isto seria crime de manipulação do poder.  Ou…quem sabe somos pequenos demais e sem repercussão, pois sair na imprensa, sempre atrai os holofotes.

 Se assim é, aqui estamos na imprensa, mas não com promessas e sim com a pergunta: A Prefeitura paga ou não paga o que a lei determina? A empresa está prestes a fechar as portas, voltar para onde veio e então sim, ocupará o espaço que lha cabe na  recente “passeata nacional”  reafirmando  o protesto da inoperância, não sem antes entrar com uma representação de restituição e prejuízos por induzir   a investimentos sob promessa não cumprida, ou melhor “Lei não cumprida”.

 Em tempo:  Viemos para fazer casas pré fabricadas para baixa renda, numa cidade que se diz pobre e em cries no setor madeireiro. Isto põe por terra todas as reuniões da Acil , do ramo madeireiro e  com apoio do poder público, no sentido de reativar seu desenvolvimento.  Certamente as premiações de final de ano não faltarão para os mesmos de sempre, como  “personalidade do ano no nosso desenvolvimento”, pura demagogia  pela  incoerência, onde não aumentam as empresas e os destaques  se repetem  há anos e anos, por falta de novos empreendedores. Até quando esta hipocrisia?

…Até fazermos um trabalho sério e responsável,  é o que esperamos com este manifesto.

Marcos Lenzi

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