Mesmo com o regional, aeroporto de Lages não será desativado

 

 

 

 

O Aeroporto Federal Correia Pinto não será desativado quando o aeroporto regional de Correia Pinto estiver funcionando, garantiu ontem o prefeito Elizeu Mattos ao participar do vôo inaugural da empresa Brava fazendo a conexão Lages-Florianópolis. O gestor administrativo do aeroporto local, Claus Ramos Klinger lembra também que não se está reativando-o, porque “na realidade o aeroporto nunca esteve fechado, temos uma média de 350 pousos por mês”, disse ele.

Além das atividades do aeroclube que continua formando pilotos (no ano passado formou duas turmas: 40 pilotos), muitos empresários e empresas de Lages já têm seus próprios aviões. Tanto que só esses ocupam 12 hangares.

 

Helicóptero da PM virá para Lages

 

Há ainda a possibilidade de sediar uma base da Polícia Militar, com a designação para Lages de um helicóptero para atender a região.

A PM está adquirindo mais um helicóptero e um deles virá para cá, disse o secretário do Meio Ambiente, Mushue Hampel, a quem já foi solicitada a construção de um hangar no aeroporto local.

 

Aeroporto atua por GPS

 

Segundo o gestor de Segurança, George Picinato, um dos três profissionais qualificados contratados para a operacionalização do aeroporto, hoje todo o procedimento de pouso é feito através do GPS.

Significa dizer que se antes o piloto precisava descer a 900 pés para se posicionar para o pouso, agora reduziu pela metade a aproximação, ou seja, 400 pés.

 

“Vamos ter situações em que o avião não terá condições de pousar no aeroporto regional, mas poderá pousar aqui”, citou Claus, pois o problema de nevoeiro é mais grave naquela região da sulforosa do que em Lages.

 

Elas por elas

 

Há questões que nos fazem pensar a respeito dos dois aeroportos: o regional foi projetado para contar com uma pista de 2.400 metros e 45m de largura.

Mas foram construídos apenas 1.800 metros com 30m de largura. O aeroporto local tem uma pista de 1.500 metros e 30m de largura, podem comportar a implantação de mais 100 metros na cabeceira e final da pista (desde que se tire o dito barracão do outro lado da BR 282). Portanto: dá elas por elas.

A única diferença é que a pista do regional comporta a aviões de carga e a local não. Mais uma vez se chega à conclusão que o aeroporto regional só se viabilizará como terminal de cargas, do contrário será um grande elefante branco.

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