Secretário fala sobre as ações previstas pela pasta

Chamado pelo vereador Luiz Marin, o secretário Mushue Hampel esteve terça-feira, na Câmara, para explicar quais são seus planos para o Meio Ambiente.

 

Uma das questões abordadas foi a coleta seletiva, que segundo o secretário saerá ampliada, contemplando mais 15 mil habitantes. Haverá campanhas publicitárias permanentes de conscientização ambiental.

Também foi adquirido mais um caminhão para este trabalho através do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema).

Para o Centro e o Coral, locais que possuem muitos estabelecimentos comerciais, a coleta deverá ser feita em dois períodos.

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 Foto: Elisandra Pandini

 

Grandes lixeiras coletivas serão implementadas na área central para que o lixo não seja depositado nas esquinas.

 

Utilização das sobras orgânicas

 

Um projeto apresentado pelo professor Germano Güttler, do departamento de Agronomia do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Udesc/Lages, que prevê a utilização das sobras orgânicas produzidas por uma família como adubo para pequenas hortas domésticas, deverá ser encampado pela secretaria, para diminuição da produção de lixo no munícipio.

“A efetivação deste projeto é um sonho para nós”, comentou Hampel.

 

Animais nas ruas

 

Segundo dados do CAV, apenas cães são 90 mil em Lages. Esta é uma questão de saúde pública: 75% dos casos de viroses registrados no município são provenientes do contato com os dejetos dos animais domésticos.

Com a reforma administrativa foi criada a Gerência de Proteção Animal, organismo vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, e que será responsável, entre outras atribuições, pela efetivação de campanhas de posse responsável e estímulo à adoção de cães abandonados.

De acordo com Hampel, as diversas proposições apresentadas pelos vereadores da antiga e da atual legislatura sobre o tema foram fundamentais para a efetivação deste órgão.

Dentre elas a do Castramóvel.  Atenderá uma média de 200 cães e gatos por mês.

 

Cremados ou enterrados?

 

Inquerido por Marcius Machado sobre a possibilidade de que os animais mortos sejam cremados ao invés de serem enterrados, como forma de se evitar o chorume, Hampel Vieira garantiu que a madeira resultante das podas e das árvores que são derrubadas por motivo de segurança na cidade será encaminhada aos crematórios do CAV e do Hospital Infantil para este fim.

 

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