A tolerância ao erro e a impunidade levam a corrupção. Se não acontece nada com o corrupto, inconscientemente o servidor fica mais descontraído no cumprimento de seu dever. Com esta declaração o coordenador do Núcleo de Ações de Prevenções a Corrupção da Controladoria Geral da União em Santa Catarina (CGU/SC), Rodrigo de Bona da Silva abriu ontem as oficinas temáticas, no segundo dia do Programa de Fortalecimento da Gestão Pública, na Uniplac.
Fotos: Oneris Lopes
Um dos principais desafios do evento é mostrar aos mais de 150 participantes, a responsabilidade do servidor público. “Uma questão básica em termos de controle administrativo são os controles de estoques das prefeituras. O servidor tem de ter as guias assinadas e isso nem sempre é cumprido”, adverte Rodrigo da Silva.
Nas oficinas temáticas é dada ênfase à pequena corrupção que parece imperceptível nas prefeituras. Elas decorrem na maior parte dos casos, das fragilidades nos mecanismos de controle interno.
Nessa parceria da Controladoria Geral da União com a Amures que viabilizou o treinamento aos 18 municípios da Serra Catarinense, uma das constatações é que os procedimentos internos nas prefeituras não estão sistematizados.