Presidente da Uniplac fala sobre a situação da instituição

 

 

 

 

Foi quase um desabafo da presidente da Fundação Uniplac, a conselheira Luci Ramos, a entrevista coletiva concedida hoje, pela manhã, para expor a situação da instituição.

O reajuste das mensalidades (10,35%) gerou um desgaste para a instituição e a interventoria, “porque um grupo está tentando desestabilizar a instituição porque interesses particulares foram contrariados”, citou Luci.

 

 

Quanto ao reajuste:

1ª – As mensalidades firamn por três anos sem reajuste (de 2008 a 2010). De 2011 passou a ocorrer o reajuste, mas que somados, de 2007 para cá totalizou 32,2%, enquanto que o reajuste salarial foi de 40,11%.

2º – reajuste não parte da decisão de uma pessoa, mas de um colegiado.

3º – Foi acordado com o DCE.

 

LuciRamos__2_.JPG

 

A presidente lembrou que a Uniplac  já conseguiu negociar a metade de suas dívidas.

 

Deve a exatas 12 instituições bancárias, e da negociação com seis delas a dívida foi reduzida de R$ 48 milhões para R$ 7 milhões, a serem pagos em até 10 anos.

Essas dívidas estão sendo negociadas não comprometendo mais que 10% da receita.

 

A receita da Uniplac no ano passado foi de R$ 30 milhões. 80% desse valor vai apenas com a folha de pagamentos.

A previsão de receita desse ano é de R$ 42 milhões.

 

A inadimplência dos alunos é de 10 a 15%.

 

Reitorwe_demais.JPG

Reitor, pró-reitora de ensino e a secretária executiva da Uniplac

 

Dívida para com os professores

 

– A Uniplac recorreu ao TRT no caso do pagamento dos atrasados relativos a hora-atividade.

– Se tivesse de passar a pagar a hora-atividade, a folha de pagamentos teria um incremento de 25%.

– Se tiver de pagar os atrasados de uma só vez, decreta-se a falência da Uniplac.

– Só de multa aplicada pela Justiça trabalhista por atraso no pagamento de salários foi de R$ 300 mil.

– já acordou 180 ações trabalhistas, num total de R$ 3 milhões. Existem ainda mais 40 ações tramitando.

 

WalterIsoton.JPG

Walter MAnfrói e o conselheiro Isoton

 

 

Destituição do interventor e fim da interventoria

 

Existem ações protocoladas na justiça pedindo o fim da intervenção. Segundo Luci Ramos, se isso ocorresse seria o caos, pois os bancos viriam encima para cobrar suas dívidas e a Uniplac perderia inclusive sua certidão negativa e não poderia mais fazer convênios ou receber recursos.

 

Quem determina quem é o interventor é o Ministério Público e o judiciário. Walter Manfrói disse que só eles podem lhe tirar da função. Sem isso vai permanecer no cargo, mesmo sem receber (a prefeitura não está pagando (R$ 9 mil) seu salário. Ele só deixa o cargo depois de saneada as finanças da Uniplac. E, pelo visto, vai demorar, pois não há previsão de data.

 

Deixe um comentário