Falando a respeito da incineração dos medicamentos, o vereador Juliano Polese, observou que é necessário conhecer os reais motivos e os reais produtos que foram incinerados.
Ele explica que normalmente são incinerados cerca de 100 quilos por mês de uma série de produtos, incluindo seringas e agulhas, não apenas da Secretaria da Saúde como também o que vem dos hospitais e da Vigilância Sanitária. São produtos recolhidos por falta de procedência, vencidos ou que foram proibidos de comercialização.
Até um lote de leite da Regional de Saúde está nessa relação de produtos incinerados porque apresentava problemas, conforme relatou Juliano.
Cita ainda que entre esse material incinerado estariam produtos usados para esterilização que tiveram seu uso proibido.
Diz também que foram incineradas um grande volume de receitas azuis, que por determinação da Anvisa são obrigados a guardar por dois anos. Juliano Polese acha importante que se esclareça o tipo de material, pois apenas dizer que se trata de 1,5 tonelada não dá a verdadeira dimensão da medida.
“Uma tonelada de pena é um volume muito diferente do que se fosse uma tonelada de chumbo, que cabe em uma caixinha”, diz ele.