O sol escaldante não espantou os manifestantes que empunhavam faixas e cartazes pedindo basta a violência, a impunidade e a injustiça, na tarde de ontemem Campo Belo do Sul.
Fotos: Oneris Lopes
A manifestação de protesto pelo assassinato de Seraselia Neis da Silva, 74 anos e sua filha, Marlene Catarina Pletsch, 52 anos, ocorrido quarta-feira da semana passada mobilizou ao menos 1.500 pessoas e levou até o comércio local a fechar as portas.
A multidão de manifestantes saiu da praça da Cacimba, passou em frente à prefeitura, Fórum, Câmara de Vereadores, Delegacia da Polícia Militar, Igreja Matriz, onde fizeram Oração da Paz, em frente ao Colégio Estadual Major Otacílio Couto, em frente à Delegacia da Polícia Civil e retornou à praça.
Em silêncio, a caminhada durou cerca de uma hora e contou com manifestantes até de Cerro Negro, que apoiaram a iniciativa dos moradores de Campo Belo do Sul. Lauzina Furtado Pucci presidente da Associação Mulheres Cavalarianas, foi quem mobilizou a comunidade. “É hora de dar um basta à violência e a impunidade. A comunidade está amedrontada e se sente refém da insegurança, por isso a iniciativa dessa manifestação”, disse ela.