O projeto de Reforma administrativa que encaminha pelo prefeito Elizeu Mattos à Câmara será votado hoje, a partir das 18 horas.
Será a estreia dos novos vereadores, em sessão extraordinária.
É bom lembra que deve ser votada hoje a não ser que o líder do governo, Rodrigo Silva, por determinação do prefeito, peça que a votação seja adiada, o que é pouco provável.
A oposição também não poderá pedir vistas, pois esse expediewnte não cabe nesse tipo de situação.
Veja o que o prefeito Elizeu disse a
respeito da reforma:
“Nunca falei que a reforma administrativa iria reduzir a folha de pagamentos: ela não gera economia, mas proporciona economia”, disse o prefeito Elizeu Mattos, diante da informação de que os vereadores da oposição se reúnem hoje pela manhã, na sede do PP, para analisar o projeto de reforma.
O prefeito garante que essa reforma vai proporcionar uma economia de R$ 16 milhões no ano, e explica como: estamos eliminando as contratações e demais subterfúgios que existem hoje. “É um novo jeito de governar, onde os funcionários têm nome, rosto e endereço”. Dos 1.500 contratados, foram demitidos 700. Restam 800 pois há situações em que é necessária a contratação como no caso da Secretaria da Educação (ACTs). Entre os chamados subterfúgios a que o prefeito se refere estariam às contratações feitas através de sindicatos, Acro (que tinha mais de 100 funcionários) e Samt, entre outros. Somente na Samt são 370 os contratados.
Diz Elizeu que os contratados têm um custo muito maior para a prefeitura, como fundo de garantia e todos os demais encargos sociais previstos em lei. Com essa economia, garante ele, a prefeitura passará inclusive a ter condições de dar as contrapartidas nos projetos, coisa que estaria impossibilitada hoje.
Salário de 30 mil na Semasa
O prefeito não relatou, mas soube por intermédio de outras pessoas que só na Semasa, cujos serviços são 100% terceirizados, uma produtora de eventos recebia é irrisória quantia de R$ 30 mil ao mês.
E tinha gente que recebia o dobro desse salário. Também na Semasa.
Não quer largar o cargo
Um presidente de Associação de Moradores estava na folha de pagamentos da Secretaria da Assistência Social e nunca apareceu no local onde estava lotado para trabalhar. Como sabia que iria perder a mordomia, no dia 21 de dezembro fundou o sindicato dos Serralheireiros, integrando a diretoria, para impedir sua exoneração.