Publiquei na coluna do CL

 

 

Vereadores ainda não se entenderam

com relação à divisão dos cargos

 

Na segunda-feira houve o primeiro confronto de ideias e posicionamentos dos novos vereadores com relação à divisão dos cargos da Câmara. Segundo fontes extra-oficiais o vereador Marcius Machado questionou algumas nomeações – como secretário tem de assinar os atos de nomeação. Queria saber do presidente Anilton Freitas quem indicou as pessoas que estavam sendo contempladas com salários de R$ 4,2 mil. Em função disso foram chamados todos os dez vereadores eleitos pela coligação mais os dois do PSC para discutirem a ocupação dos cargos. Não é segredo de ninguém que as vagas da Câmara são divididas entre os vereadores, sem contar os dois assessores que cada um tem direito. Mas, consta que cerca de 50% das vagas estão sendo ocupadas por indicados pela prefeitura e alguns vereadores, entre eles Marcius, queriam saber se eram indicações do prefeito ou de outras pessoas de dentro do executivo. E ainda, mostrou preocupação com o inchaço da Câmara. Rodrigo Silva foi um dos que defendeu “se necessário”, o aumento do quadro de servidores. O questionamento é de que a legislação não permite que os contratados superem 50% do quadro. Se contratar mais do que esse percentual será obrigado a fazer novo concurso. Se isso acontecer “os funcionários vão ficar olhando um para o outro sem ter o que fazer,” disse alguém. Para buscar o entendimento da bancada da situação, foi sugerido se seguissem o mesmo modelo da legislatura anterior quando o acordo funcionou 100%. Há quem conteste se realmente a legislatura passada pode servir de exemplo. Mesmo porque cada um tinha direito a indicar cinco pessoas para os cargos e alguns como Aidamar Hoffer e Adilson Appolinário fizeram 12 contratações cada um. Dificilmente terão agora o mesmo nível de entendimento do mandato anterior quando eram apenas 12 vereadores. Com 19, sempre haverá alguém para colocar o contraditório. E, por conseguinte, os atos serão mais transparentes. Tanto que há vereadores que já estão colocando em questionamento os gastos de R$ 90 mil com a reforma em execução no porão do prédio do legislativo. Apenas foram fechadas duas a três paredes de um espaço que já existia.

 

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