Audiência de diplomação dos eleitos em Lages comandada pelo juiz Jaime Machado, da 21ª Zona Eleitoral aconteceu ontem à noite, no Teatro Marajoara.
Marcius Machado falou em nome dos vereadores eleitos. Como sempre, foi um discurso filosófico e focado no pensamento aristotélico de que o homem é um animal político e está em busca da felicidade.
Mas também contou uma historinha do ratinho, que embora muitos tenham embolado o discurso de Marcius, tem um fundo moral importante. Mas quase foi cortado, visto que tinha apenas 15 minutos para falar.
Além de Marcius, apenas o prefeito eleito, Elizeu Mattos falou.
Contou que veio para a cerimônia praticamente direto da Assembleia. As votações atrasaram e não pode acompanhar às ultimas deliberações porque tinha de estar em Lages a tempo da diplomação.
Lembrou que até o dia 31 está ao mesmo tempo deputado e prefeito diplomado.
Elizeu dedicou seu diploma ao que ele chama de “maior militante do PMDB”, o seu Álvaro Dutra.
Parte dos vereadores eleitos. O primeiro da esquerda, na primeira fila, é Thiago Oliveira. Aida, a única mulher vereadora está ao lado de Adilson Padeiro.
Agora são 19. A cadeira entre Marião e Luiz Marin é de Anilton Freitas que estava na mesa de autoridades. Vejam só a renovação na Câmara. Dessa tuma ai, todos novatos, com exceção da Aida.
A historinha de Marcius
A história se passa em uma fazenda, onde havia muitos animais. Um diz a fazendeira resolveu colocar uma ratoeira e o ratinho ficou apavorado e foi buscar ajuda de seus companheiros.
Chegou para o galo e disse de sua preocupação. Ele respondeu que aquilo não era problema dele. Bastava olhar seu tamanho.
Chegou para o porco e esse também disse a mesma coisa.
Foi até a vaca e também pediu ajuda. Também lhe respondeu que não era problema dele, pois era tão pequeno que não o atingia.
Com a ratoeira instalada, certo dia uma cobra caiu na armadilha. A fazendeira foi abrir e acabou sendo picada pela cobra. Teve de ir para o hospital.
Durante sua convalescença teve de comer uma canga e o galo foi sacrificado.
Como ficou muito tempo na cama, os parentes viveram visitá-la e para recebê-los mataram o porco.
Como a fazendeira gastou com hospital, remédios e demais necessidades, as economias também se foram e foi obrigada a vender a vaca para o abate.
Moral da história: você precisa se importar com as questões da comunidade, pois você também é atingido com tudo o que acontece nela.