Decisão deve sair hoje

 

 

 

O PSC deve se reunir hoje para fechar posicionamento se será situação ou oposição na Câmara de Vereadores.

 

Se for situação, vai compor a mesa da Câmara, com direito a indicar o presidente no terceiro ano da legislatura.

 

No primeiro ano ficaria Anilton Freitas (PTB), no segundo estaria Marcius Machado (PPS), no terceiro Vone ou Chagas (PSC) e no quarto o PMDB, com Gerson ou o David.

 

 

 

 

Publiquei na coluna do CL

 

 

 

Nem o diretor do hospital, nem o

secretário usou de meias palavras

 

“Cabe na cabeça de alguém que o secretário deixe de pagar para ficar com recurso em caixa? Está na hora das pessoas sentarem e tratarem a saúde com responsabilidade. Gostaria de não estar aqui anunciando o aumento do repasse ao hospital, mas quero crer também que quando a gente passa os recursos para o hospital tenha certeza de que os recursos estão sendo bem aplicados e que não é para pagar honorário de advogados, que não é para comprar ameixa seca, Elma Chips, frutas cristalizadas e nozes sem casca, etc. Que não é para pagar serviços da Unimed, como está aqui na prestação de contas”, disse o secretário de Finanças, Walter Manfrói, quando esteve na Câmara, segunda-feira, para esclarecer a situação do pagamento do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres. 

 

 

Segundo Walter é muito mais fácil quando “as partes sentam para chegarem a uma conclusão” e admite que ficarão restos a pagar, mas há situações que não dependem do secretário de Finanças. “Nunca nos negamos a prestar qualquer informação”, sustentou ele, lembrando que nunca serão resolvidas as questões da saúde, pois cada vez as necessidades são maiores e os recursos menores. Fez inclusive um comparativo com o que foi repassado nos últimos anos e que comprovam que esse ano será repassado um milhão a mais do que no ano passado. 

 

 

Canísio diz que secretário é mágico

 

Mas, o diretor do hospital, Canísio Winkelmann não se intimidou, tanto que observou: “o secretário de Finanças deve ser mágico. É uma competência dele próprio fazer o jogo de palavras para confundir a real situação”, disse. “O hospital não está cobrando nada mais do que aquilo que foi contratado: se foi contratado para fazer um prédio de seis andares não vai receber por um prédio de seis andares. Então caberá ao secretário de Finanças dizer à comunidade quem vai e quem não vai ser atendido. O pagamento do serviço prestado é uma responsabilidade de quem detém o cargo. Será que não consegue ler o que está no contrato de gestão?” completou ele.  Só aí dá para se ter uma ideia em que nível foi tratada a questão das dívidas para com o hospital.

 

 

 

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“Ele fala em sentar-se à mesa para negociar. Mas, onde? Em que lugar? Nunca se consegue. O prefeito de Lages nunca recebeu a direção do hospital em toda a sua gestão. Isso que é um dos maiores empregadores (quase 500 funcionários) dentro do município. Parece que estamos recebendo um favor de receber aquilo que foi contratado.”

Canísio Winkelmann

Diretor do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, ao falar a respeito da falta de repasses de verba por parte da Secretaria da Saúde.

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